Polícia Civil apura novos fatos e prende outra envolvida em morte de taxista camaquense
Polícia Civil encontrou novos elementos que modificaram linha de investigação após encontrar inconsistências no depoimento de uma das pessoas presas pelo assassinato
A Polícia Civil encontrou novos elementos na morte do taxista camaquense Werno Peglow e agora trabalha com uma nova possibilidade. Inicialmente, o caso era tratado como homicídio, mas novos fatos apurados pela investigação apontam para a possibilidade de que o caso se trate de latrocínio.
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A Polícia Civil de Camaquã informou que finalizou a investigação do crime que vitimou o taxista Werno Peglow, de 66 anos, fato ocorrido no dia 22/06/2022. A linha de investigação que apontava para o crime de homicídio ganhou novos contornos após a prisão do casal realizada no dia 15/08.
Muito embora a mulher presa na oportunidade tenha confessado o seu envolvimento, a Delegacia de Polícia de Camaquã encontrou inconsistências no seu depoimento e prosseguiu investigando.
As diligências realizadas demonstraram que a mulher possuía um “álibi”, confirmando que, na data do fato a até então suspeita, estava trabalhando.
Além disso, surgiram novas testemunhas e a Polícia Civil conseguiu descobrir a identificação da verdadeira envolvida no crime, a qual era a atual companheira do indivíduo que já se encontrava preso pela participação no crime. Agora, os dois são os principais suspeitos de matarem Werno Peglow, de 66 anos.
Em razão desses novos elementos, foi solicitada a revogação da prisão temporária da até então suspeita e representada pela prisão temporária da nova investigada.
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O Poder Judiciário acolheu a nova tese e deferiu a prisão, a qual foi realizada pela Delegacia de Polícia de Camaquã no dia 25/08/2022, na cidade de Porto Alegre. Com base no depoimento dessa nova suspeita, a Polícia Civil descobriu que na verdade o crime praticado foi roubo seguido de morte (latrocínio).
Caso a circunstância seja acatada pela Promotoria e pelo Poder Judiciário, tira a competência do Tribunal do Júri para o Julgamento do casal. De acordo com o que foi apurado, o objeto utilizado para praticar o crime teria sido uma faca.
O Inquérito Policial foi concluído e o caso tramita agora no Poder Judiciário.
A identificação
Exatamente um mês após um crime que chocou a comunidade camaquense, o exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o corpo encontrado carbonizado em um táxi no dia 22 de junho é do taxista Werno Peglow, de 66 anos.
Werno deixou a esposa, irmãos, filhos, sobrinhos, netos e demais familiares, que aguardavam há exatamente um mês por notícias do taxista, querido por toda a comunidade.
Assista a reportagem do Clic Camaquã: