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Nelson Egon Geiger

Nelson E. Geiger

Leia a coluna de Nelson Egon Geiger, advogado e comentarista de toda quarta-feira no programa Bom Dia Camaquã, transmitido através da Clic Rádio.


Sem lei e sem alma


Na década de 50, mais precisamente em 1957 foi lançado o filme com o nome acima em Hollywood. Teve boa…


Na década de 50, mais precisamente em 1957 foi lançado o filme com o nome acima em Hollywood. Teve boa…

A campanha das mãos sujas


Essa eu ainda não conhecia. Conheci sim, e lá se vão algumas décadas a famosa “Campanha das Mãos Limpas”. EXPLICO:…


Essa eu ainda não conhecia. Conheci sim, e lá se vão algumas décadas a famosa “Campanha das Mãos Limpas”. EXPLICO:…

Apocalipse Now


Profecias contidas no APOCALIPSE parecem que começam a surgir. No início do século XX, no meio da primeira década veio…


Profecias contidas no APOCALIPSE parecem que começam a surgir. No início do século XX, no meio da primeira década veio…

Os recibos de lula e a carta de Palocci


Com o processo em andamento avançado, já foi apresentada a resposta escrita à acusação, passados atos processuais e designada audiência…


Com o processo em andamento avançado, já foi apresentada a resposta escrita à acusação, passados atos processuais e designada audiência…

Onde estás senhor?


Castro Alves no seu monumental poema “Vozes da África” cantava: “Deus! Onde estás que não respondes? … Há dois mil…


Castro Alves no seu monumental poema “Vozes da África” cantava: “Deus! Onde estás que não respondes? … Há dois mil…

Um Livro Desnecessário


Livros sempre são fontes de cultura. Por mais simples ou singelo que seja um compêndio resta algo para nele se…


Livros sempre são fontes de cultura. Por mais simples ou singelo que seja um compêndio resta algo para nele se…

Do triplex ao sítio


Bons tempos aqueles em que se tinham Presidentes do País marcados pelo timbre da honestidade. Getúlio suicidou-se envergonhado pelo ato…


Bons tempos aqueles em que se tinham Presidentes do País marcados pelo timbre da honestidade. Getúlio suicidou-se envergonhado pelo ato…

Bobo da corte


Para se proporcionar alguma alegria, antigamente os reis mantinham humoristas em seus palácios. Especialmente nos saguões amplos de trabalho. Para…


Para se proporcionar alguma alegria, antigamente os reis mantinham humoristas em seus palácios. Especialmente nos saguões amplos de trabalho. Para…

A Grande Sentença


Refiro que a decisão que condenou o ex Presidente LULA à pena de 09 anos e 06 meses de prisão de lavra do excelente Juiz Federal Sérgio Moro é grande quanto ao seu tamanho escrito. Mais de 160 páginas realmente é digna, uma sentença judicial, de reconhecimento. Porquanto, é óbvio, foram exauridas por quem a editou todas as provas, documentos e nuances contida no processo da qual ela emergiu. Desde a tripartição dos poderes, genial idéia do filosofo francês Montesquieu, passou ao Poder Judiciário a responsabilidade de julgar os conflitos humanos. Coletivos ou pessoais. Públicos ou civis. Poder que antes cabia ao monarca. Entre eles alguns como Luiz XIV, que abrangia todo o Estado. Essa última palavra no sentido jurídico dela. Até então cabia ao rei o direito de fazer as leis, administrar o governo e julgar seus semelhantes. Hoje isso é missão do Poder Judiciário. Indiscutível que o Juiz Sérgio Moro examinou com afinco e cuidado tudo que o processo em questão. Oriundo das investigações da LAVA JATO segundo a Polícia Federal, o ex Presidente recebeu, como propina da Construtora OAS um apartamento triplex. Embora, descaradamente a defesa negue que o imóvel seja dele e que o próprio, em audiência no Foro amplamente divulgada na TV, tentou encenar que não é seu; que não quis; embora que antes fora interesse de sua falecida esposa: Da. Marisa.  A negativa de que não haver registro em seu nome e que não foi transferido para o casal, por si só, não garante uma defesa negativa da propriedade. Como bem apreciou o lúcido jornalista David Coimbra, na ZH do dia 13 (página 47), “Já pensou, você ocultar um patrimônio registrando-o em Cartório? Já pensou alguém passar recibo de propina?”   É como uma pessoa negar que possui determinado imóvel e ao mesmo tempo, registrar no Ciro o contrato de compra e venda que vai engavetar. O fato de estar em nome da OAS não inviabiliza a existência de documento de gaveta, como se chamam negócios desse tipo. Em um futuro mais longínquo o registro pode ser feito direto ou através de outros meios judiciais, como adjudicação ou usucapião. Ora, LULA foi visto com o presidente da OAS, Léo Pinheiro no local. Há testemunhos no feito de que ele e a mulher solicitaram e a Construtora fez, melhorias no imóvel. Incluindo um elevador particular. Existem fotografias comprometedoras. A simplória alegação de Lula na audiência de que Léo Pinheiro foi lá para lhe oferecer a venda do triplex e ele não quis comprar, também não cola. Empresa como a OAS, com 55 mil funcionários seu presidente trabalha como corretor de imóveis. Infantis argumentos. Pois uma grande sentença analisando tudo, aponta para outro caminho: foi negócio casado com atos governamentais. Portanto, espúrio.   


Refiro que a decisão que condenou o ex Presidente LULA à pena de 09 anos e 06 meses de prisão de lavra do excelente Juiz Federal Sérgio Moro é grande quanto ao seu tamanho escrito. Mais de 160 páginas realmente é digna, uma sentença judicial, de reconhecimento. Porquanto, é óbvio, foram exauridas por quem a editou todas as provas, documentos e nuances contida no processo da qual ela emergiu. Desde a tripartição dos poderes, genial idéia do filosofo francês Montesquieu, passou ao Poder Judiciário a responsabilidade de julgar os conflitos humanos. Coletivos ou pessoais. Públicos ou civis. Poder que antes cabia ao monarca. Entre eles alguns como Luiz XIV, que abrangia todo o Estado. Essa última palavra no sentido jurídico dela. Até então cabia ao rei o direito de fazer as leis, administrar o governo e julgar seus semelhantes. Hoje isso é missão do Poder Judiciário. Indiscutível que o Juiz Sérgio Moro examinou com afinco e cuidado tudo que o processo em questão. Oriundo das investigações da LAVA JATO segundo a Polícia Federal, o ex Presidente recebeu, como propina da Construtora OAS um apartamento triplex. Embora, descaradamente a defesa negue que o imóvel seja dele e que o próprio, em audiência no Foro amplamente divulgada na TV, tentou encenar que não é seu; que não quis; embora que antes fora interesse de sua falecida esposa: Da. Marisa.  A negativa de que não haver registro em seu nome e que não foi transferido para o casal, por si só, não garante uma defesa negativa da propriedade. Como bem apreciou o lúcido jornalista David Coimbra, na ZH do dia 13 (página 47), “Já pensou, você ocultar um patrimônio registrando-o em Cartório? Já pensou alguém passar recibo de propina?”   É como uma pessoa negar que possui determinado imóvel e ao mesmo tempo, registrar no Ciro o contrato de compra e venda que vai engavetar. O fato de estar em nome da OAS não inviabiliza a existência de documento de gaveta, como se chamam negócios desse tipo. Em um futuro mais longínquo o registro pode ser feito direto ou através de outros meios judiciais, como adjudicação ou usucapião. Ora, LULA foi visto com o presidente da OAS, Léo Pinheiro no local. Há testemunhos no feito de que ele e a mulher solicitaram e a Construtora fez, melhorias no imóvel. Incluindo um elevador particular. Existem fotografias comprometedoras. A simplória alegação de Lula na audiência de que Léo Pinheiro foi lá para lhe oferecer a venda do triplex e ele não quis comprar, também não cola. Empresa como a OAS, com 55 mil funcionários seu presidente trabalha como corretor de imóveis. Infantis argumentos. Pois uma grande sentença analisando tudo, aponta para outro caminho: foi negócio casado com atos governamentais. Portanto, espúrio.   

A esquecida lição de César


Tem sido surpreendente como a Justiça Federal, na Operação LAVA-JATO e seus desdobramentos está detendo, preventivamente, figurões da República.  Semana…


Tem sido surpreendente como a Justiça Federal, na Operação LAVA-JATO e seus desdobramentos está detendo, preventivamente, figurões da República.  Semana…