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Zona Sul se une contra pedágio mais caro do Brasil e paralisação tem data marcada

Pedágios da Ecosul Rodovias passaram a ser os mais caros do país após aprovação do reajuste de 28,9%, com a tarifa básica indo de R$ 15,20 para R$ 19,60 em 2024


Por Pablo Bierhals Publicado 28/12/2023
 Tempo de leitura estimado: 00:00
reunião reajuste pedágio camaquã
Foto: Pablo Bierhals/Clic Camaquã

O sentimento de indignação predominou a reunião realizada na noite desta quarta-feira (27) na Associação Comercial e Industrial de Camaquã (ACIC). O objetivo do encontro, que contou com a presença de lideranças locais e agentes políticos, foi alinhar posicionamentos e projetar as próximas ações contra o reajuste dos pedágios na região.

Os cinco pedágios da Ecosul Rodovias, na BR 116 e BR 392, são os mais caros do Rio Grande do Sul e estão entre os três mais caros do Brasil. Com o reajuste de 28,9% aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última quinta-feira (21), a tarifa básica passa dos atuais R$ 15,20 para R$ 19,60 em 2024, subindo para o topo na lista de pedágios mais caros em rodovias federais. O camaquense que vai até Rio Grande desembolsa este valor três vezes na ida e três na volta. As outras categorias, incluindo caminhões e ônibus, também sofreram reajustes.

A aprovação do reajuste foi amplamente divulgada após descoberta do jornalista Jocimar Farina, da GZH, e ocorreu 15 dias após audiência pública sobre novo modelo de concessão de pedágios realizada no auditório do Sicredi, em Pelotas, com a presença de grande público e lideranças de toda Zona Sul do estado. Na ocasião, convidado pelo deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB), o diretor da ANTT (agência que regulamenta contratos e concessões de pedágios), Rafael Vitale Rodrigues, esteve presente. Este foi mais um motivo de indignação dos presentes na reunião desta quarta, afirmando que a agência sabia das dificuldades enfrentadas pela região e não deu indícios de que o valor dos pedágios poderia subir ainda mais antes de encerrar o contrato de concessão da Ecosul, em março de 2026.

O empresário e motorista de caminhão, Sandro Antunes, destacou que o valor gasto com pedágio é superior ao gasto com combustível. O rodotrem vai pagar R$ 232,00 em cada pedágio, totalizando R$ 1.392,00 de ida e volta até Rio Grande. Este valor representa um custo de R$ 3,66 por km com pedágio. O custo do diesel é R$ 2,27 por km.

A Ecosul Rodovias já enviou proposta para renovar a concessão por mais 15 anos, prometendo baixar o valor das tarifas. As recentes mobilizações, assim como a desta quarta em Camaquã, também exigem que um novo contrato de concessão seja elaborado, com possibilidade de outras empresas concorrerem. Fontes já indicaram que existe a possibilidade da ANTT renovar o contrato sem nova licitação.

A recente moção de repúdio ao reajuste, aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores de Camaquã, foi entregue pelo proponente Vitor Azambuja (Progressistas) e demais vereadores presentes aos deputados estaduais Marcus Vinicius (Progressistas) e Zé Nunes (PT). Este último, do mesmo partido do atual presidente da República, anunciou uma reunião com o ministro dos Transportes, Renan Filho, nos próximos dias.

O vice-prefeito Abner Dillmann (PSDB), representando o Poder Executivo de Camaquã, resumiu o sentimento de muitos presentes no encontro afirmando que “enquanto estávamos preparando a ceia de Natal, eles estavam nos preparando este presente”. Ele concluiu sua fala dizendo que “estão nos tirando para palhaços”. Todos que se manifestaram deixaram claro um sentimento similar.

Ao final da reunião, convencidos de que o reajuste é “abusivo e sem base técnica”, ficou decidido que haverá uma mobilização maior, com paralisação, no dia 3 de janeiro de 2024. Ainda falta definir o local (trevo de Camaquã ou pedágio de Cristal) e o horário do protesto. Por telefone, o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco (MDB), confirmou apoio. A ideia é mobilizar toda Zona Sul, acima de questões partidárias e ideológicas.

A data foi sugerida por ser o mesmo dia de uma reunião entre os prefeitos da Costa Doce em Camaquã. Além do ato conjunto, também é possível que cada município realize atos locais de protesto.

Uma petição pública física também será realizada e fomentada nos próximos dias, em paralelo a online que já existe e pode ser acessada clicando aqui. Um pedido de medida cautelar para suspender o reajuste também já foi protocolado no Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta quinta-feira (28), mais informações devem ser divulgadas.

Estiveram presentes os deputados estaduais Marcus Vinícius e Zé Nunes; Abner Dillmann, vice-prefeito de Camaquã; Jardel Cardoso (PL), prefeito de Arambaré e presidente da Associação dos Municípios da Costa Doce (ACOSTADOCE); Marcelo Krolow (PSDB), prefeito de Cristal; deputado federal Pompeu de Mattos (PDT); vereadores e secretários municipais de Camaquã; Edisnei Rodrigues (Progressistas), vereador de Rio Grande; empresários e demais lideranças e membros da comunidade. A Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, liderada por Gilmar Sossella, também estava representada na reunião.

Entrevista com Daniel Trzeciak, na Clic Rádio, no dia 22 de dezembro:

Texto: Pablo Bierhals


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