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Polícia afirma que facção do Vale do Sinos comercializava pedras preciosas para lavar dinheiro

A facção do Vale do Sinos, que foi alvo de operação em 19 de abril, também negociava pedras preciosas como forma de lavar dinheiro. Conforme a investigação, essa seria mais uma das alternativas que o grupo criminoso utilizava para tentar driblar as autoridades e simular que os negócios feitos e o lucro obtido eram legais.


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 01/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Polícia Civil. Foto / Demonstrativa

A Polícia Civil acredita que a facção do Vale do Sinos, que foi alvo de operação em 19 de abril, também negociava pedras preciosas como forma de lavar dinheiro. Conforme a investigação, essa seria mais uma das alternativas que o grupo criminoso utilizava para tentar driblar as autoridades e simular que os negócios feitos e o lucro obtido eram legais. O grupo também adquiria, com o dinheiro dos crimes, casas, carros de luxo e até aviões. A operação teve como objetivo combater a lavagem de dinheiro feita pela facção.

A Polícia Civil acredita que a facção do Vale do Sinos, que foi alvo de operação em 19 de abril, também negociava pedras preciosas como forma de lavar dinheiro. Conforme a investigação, essa seria mais uma das alternativas que o grupo criminoso utilizava para tentar driblar as autoridades e simular que os negócios feitos e o lucro obtido eram legais. O grupo também adquiria, com o dinheiro dos crimes, casas, carros de luxo e até aviões. A operação teve como objetivo combater a lavagem de dinheiro feita pela facção.

As imagens obtidas pela reportagem de GZH foram feitas pelos próprios criminosos e eram compartilhadas entre eles. A polícia confirmou que detectou a negociação dos produtos por parte de integrantes da facção. Segundo as equipes, o grupo adquiria diferentes tipos de pedras, como safira, quartzo, ametista e esmeralda.

Conforme o diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana, delegado Mario Souza, ao menos cinco empresas de fachada eram mantidas pelo grupo na tentativa de simular que os negócios eram legais. Uma delas seria de compra e venda de pedras preciosas.

Conforme a polícia, no dia da operação, equipes estiveram no local onde funcionaria a suposta empresa, em Porto Alegre, para cumprir mandados de busca e apreensão. No entanto, o espaço estava vazio, por isso, nenhuma pedra foi obtida pelas equipes.

“É comum, em casos de lavagem de dinheiro, encontrar locais vazios, já que funcionam apenas de fachada. Essa negociação de pedras preciosas é, possivelmente, mais um meio do grupo de esconder os valores que obteve. A investigação segue em andamento e vai apurar também essa questão ” explica Souza.

Outras duas empresas estavam registradas como uma fábrica de uniformes e um depósito. Os locais também foram encontrados vazios no dia da ação policial.

Naquele dia, a operação apreendeu 102 veículos alguns de luxo como BMWs, Audis, Camaros, Range Rover Evoque, Cadillac e Maserati, um avião e realizou 38 sequestros judiciais de imóveis, espalhados pela Capital e Região Metropolitana. O prejuízo à facção é estimado pela polícia em R$ 50 milhões.

Negócios tentavam encobrir valores

De acordo com o delegado Gabriel Borges, titular da 1ª Delegacia de Sapucaia do Sul e responsável pela chamada Operação Kraken, foi identificada durante as investigações que a facção trabalhava de forma “sofisticada” para encobrir os valores obtidos no crime.

Atuando como empresas diversas, o grupo tinha ligações nacionais e internacionais com outras organizações, conforme a polícia. Ceca de 200 criminosos são investigados no inquérito.

Eles atuam de forma muito organizada, empresarial, e realizam todo tipo de infração penal que pode gerar lucro. Sejam crimes patrimoniais, extorsão, sequestros, crimes relacionados ao tráfico, comércio de arma de fogo, enfim. E, a partir daí, entra o segundo momento, que é lavagem de dinheiro, a conversão dos valores ilícitos. Isso envolve, por exemplo, a compra de imóveis e veículos de luxo, a constituição de empresas de fachada e a utilização de laranjas para fins de conta bancária, explicou Borges no dia da operação.

No caso das pedras preciosas, o delegado explica que se tornam uma alternativa bastante visada por criminosos:

São pequenos objetos de altíssimo valor, além de ser difícil você rastrear a origem desses itens. Então é um ramo que acaba chamando atenção, interesse deles, para a lavagem de dinheiro.

A investigação contra o grupo teve início há cerca de um ano e meio, na 1ª Delegacia de Sapucaia do Sul, e contou com apoio do Ministério Público (MP). No dia 19, a ação cumpriu 1.368 ordens judiciais. Cerca de 1,3 mil agentes atuaram em 38 cidades do RS e localidades de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Além da Polícia Civil e do MP, participaram da ação equipes da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen).


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