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Homem suspeito de publicar fotos intímas de mais de 30 mulheres, é identificado pelas vítimas

Algumas fotos de vítimas têm nudez, outras são de ensaios sensuais e algumas são de mulheres de biquíni


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 24/02/2023
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Reprodução / Divulgação

Homem suspeito de publicar fotos intímas de mais de 30 mulheres, é identificado pelas vítimas. A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Santa Maria abriu 10 inquéritos para investigar o caso, onde mais de 30 mulheres tiveram suas fotos intímas divulgadas em um site de pornografia. Desde 8 de dezembro de 2022, pelo menos 32 mulheres de Santa Maria, vivem esse pesadelo. As informações são de GZH.

Algumas fotos de vítimas têm nudez, outras são de ensaios sensuais e algumas são de mulheres de biquíni. Três seriam ex-namoradas do principal suspeito, que não teve o nome divulgado. Elas tiveram imagens nuas expostas. Duas afirmam ter se aproximado dele após contatos por aplicativos de relacionamento. Outras seriam namoradas de amigos do suspeito, que teria feito print de postagens das vítimas nas redes sociais. Há também mulheres que nem conheciam ele.

As mulheres foram se avisando a partir do momento em que uma reconhecia outra no site. Um grupo foi formado no WhatsApp para reunir todas e trocar informações. Uma advogada foi contatada. Teriam sido encontrados 44 álbuns ligados a um usuário deste site. Apenas um reunia fotos de mulheres sem identificação. Os demais eram devidamente titulados com os nomes ou apelidos das vítimas, quase sempre acompanhados de algum comentário pejorativo.

Ao conversarem, as mulheres chegaram ao nome do suspeito. Em comum, todas o tinham no círculo social, além do fato de ele ter namorado três delas. Muitas imagens foram feitas enquanto as vítimas tomavam banho ou dormiam. Duas delas afirmam que mandaram as imagens ou permitiram que ele as fizesse para ajudá-lo a largar a pornografia, vício que ele dizia ter. 

Uma das ex-namoradas relata o trauma em ter de procurar as próprias fotos em um site pornográfico. Era preciso agilidade para salvar o maior volume de provas possível. E, de fato, a atitude das vítimas foi importante. Como o número de acessos aos álbuns foi elevado, em um dia eles foram excluídos do site.

Algumas mulheres que também dizem ter sido alvo do suspeito não quiseram se juntar ao grupo para relatar o caso.

Outra mulher, ao saber do vazamento de fotos seminua, pediu demissão do emprego porque não conseguia mais sair de casa por vergonha de ter sido exposta.

Investigação

A Delegacia da Mulher de Santa Maria tomou conhecimento do caso no dia 2 de janeiro, quando a advogada Renata Quartiero, contratada pelas vítimas, levou uma espécie de dossiê com as informações de todas as mulheres à delegada Elizabete Shimomura. Conforme a policial, por conta da peculiaridade de cada caso, decidiu-se abrir mais de um inquérito.

O principal crime investigado de modo geral é o previsto no Artigo 218-C do Código Penal, que é publicar ou divulgar cena de sexo, nudez ou pornografia sem o consentimento da vítima. A pena para esse crime, em caso de condenação, é de um a cinco anos de reclusão, mas pode ser aumentada de um terço a dois terços se o crime for praticado por uma pessoa que tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou que tenha tido o objetivo de vingança ou humilhação. 

Em algumas imagens publicadas no perfil do site pornográfico, havia a hashtag revengeporn, que significa vingança pornográfica. Essa expressão é usada quando um ex-namorado expõe imagens íntimas da companheira para se vingar.

Outro crime investigado é o de stalker, previsto no artigo 147-A,B do Código Penal. Esse crime se configura pelos prints feitos pelo suspeito de diversas imagens de redes sociais das vítimas, como Twitter e Instagram. Há, ainda, um relato de estupro feito por uma das ex-namoradas. Durante uma relação sexual, ela teria pedido que ele parasse, mas não foi atendida.

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito. Um notebook e um celular foram apreendidos e também foram solicitadas algumas quebras de sigilos. A delegada Elizabete Shimomura preferiu não se manifestar sobre o caso nesse momento.

Homem suspeito de publicar fotos intímas de mais de 30 mulheres, é identificado pelas vítimas.


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