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13 de outubro de 2024
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Falsa oficial do Exército é presa por golpes de R$ 200 mil no RS e em SC

De acordo com a investigação, a falsa oficial do Exército articulou dezenas de fraudes no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, fazendo inúmeras vítimas


Por Redação Clic Camaquã Publicado 20/05/2022
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Falsa oficial do Exército é presa. Foto: Civil/Divulgação

A Polícia Civil prendeu preventivamente, na manhã desta sexta-feira (20), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, uma mulher suspeita de aplicar golpes passando-se por major do Exército. De acordo com a investigação, a suposta estelionatária articulou dezenas de fraudes no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, fazendo inúmeras vítimas ao longo de mais de ano, causando prejuízos de ao menos R$ 200 mil.

Em um dos golpes apontados pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), a falsa major solicitava valores de algumas pessoas para auxiliar na obtenção de vagas em escolas militares — o que, em realidade, nunca aconteceria.

Durante o mandado de busca e apreensão na residência da investigada, os agentes apreenderam uniformes militares completos, com insígnias, distintivos e identificação correspondentes ao oficialato.

Foram encontrados, ainda, segundo a polícia, o uniforme com o suposto “nome de guerra” da mulher — major Lobo — e um terminal de computador com o qual se apresentava para as vítimas de estelionato. Conforme a Polícia Civil, a falsa militar simulava, em muitas ocasiões, que estaria dentro de um quartel das Forças Armadas em meio a trabalhos administrativos.

“Foi um trabalho policial pontual, mas de considerável importância”, destaca o delegado Thiago Lacerda, que coordenou a investigação.

Já o diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza, solicita que, caso alguém tenha sido vítima da suposta estelionatária, denuncie o caso à Polícia Civil.

“A investigação qualificada conseguiu demonstrar as condutas reiteradas de estelionato praticadas pela investigada no período, agravado mediante o uso de paramentos como se fossem uniformes militares, o que, diante da credibilidade que as Forças Armadas possuem perante à sociedade, foi um fator preponderante para o elevado número de vítimas”, afirma.

Segundo a polícia, a mulher tem antecedentes criminais e já foi presa em 2021, sendo solta depois.

Com informações do portal G1.


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