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Camaquã registra em dezembro 205 anos de fundação


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 08/12/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

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Foi bem próximo do Natal de 1815, que a Região recebeu um presente inusitado. Há 205 anos, Dom José Caetano da Silva Coutinho, bispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, que exercia jurisdição sobre toda a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, em sua passagem pelo Sul, aprovou um requerimento dos moradores do norte do Rio Camaquã.

A solicitação liderada pelo sargento-mor Boaventura José Centeno, genro de Joaquim Gonçalves da Silva e cunhado do General Bento Gonçalves foi acatada, e no dia 09 de dezembro de 1815, na cidade de Pelotas, onde o bispo Coutinho se encontrava em residência episcopal, foi assinado o documento de Provisão Eclesiástica autorizando a construção da Capela de São João Batista. Como bem define o pesquisador João Máximo Lopes (NPHC), responsável pela descoberta dos documentos oficiais junto à Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre, através deste ato Boaventura Centeno, obteve por assim dizer a “certidão de nascimento de Camaquã”, consolidando seu nome como o verdadeiro fundador do Município.

O resto da história do início do povoamento quase todos já sabem. A construção da primeira Capela erguida até o respaldo na localidade, hoje denominada Capela Velha (ERS 350 – Km 11,2 Camaquã – Chuvisca) foi abandonada face à existência de pouca água no local.

Naquela época, as vilas e cidades surgiam em torno das igrejas, pela estrutura civil e eclesiástica oferecidas ao povo. Portanto, a provisão não está associada a um ponto geográfico, mas a um núcleo populacional estável, sendo assim, mudou-se a capela para a margem esquerda do Arroio Duro, onde encontra-se atualmente, mas a Provisão do Bispado (1815), evidente, que continua a mesma.

Nestes 205 anos de história muita coisa mudou. A cidade cresceu, avançou em vários setores e em outros enfrenta enormes dificuldades, principalmente nas áreas de cultura e turismo, infraestrutura nos bairros periféricos e zona rural, habitação, segurança, e de um modo geral um melhor planejamento, que projete a cidade para o futuro. O ideal seria que os poderes constituídos e a sociedade se unissem em uma ação coletiva, e aproveitassem este momento de pandemia para debater propostas de desenvolvimento sustentável visando contemplar às futuras gerações.

Enquanto isso não acontece ficam as imagens do passado. Para reviver esta história ducentenária basta admirar a Igreja Matriz São João Batista, a Fazenda da Figueira, o Forte Zeca Netto, os prédios da antiga Intendência Municipal e das Assessorias de Vereadores, o Cinema Coliseu, o Sítio Água Grande, a Estância da Barra no rio Camaquã e o Arroio Duro, cenários de uma epopeia de lutas e conflitos, mas acima de tudo, símbolos de muito amor e trabalho. Conquistas de homens e mulheres obstinados, cujas façanhas forjaram a têmpera de um povo operoso de inigualável virtude, herança pródiga dos ancestrais arachanes.

 

Centro Histórico faz parte das origens da cidade

Foto: Arquivo Criarte/NPHC

 

Livro, que conta a história da fundação de Camaquã, editado pela Criarte, em 2015.


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