Um projeto da vontade popular
Convidados, na última segunda-feira (14), fomos ao plenário da Câmara Municipal de Vereadores para ouvir a proposta do Vereador Dr. Fúlvio Lessa da Rosa. Qual não foi nossa surpresa quando nos apresentou não uma proposta, mas um estudo pormenorizado da situação municipal no que diz respeito a pavimentação existente, elaborado a partir de um trabalho executado pela Assessoria do Vereador, levando em conta a quantidade de veículos circulantes hoje e no futuro, levantamento de todos os percursos locais, porém de interesse regional, já que somos município polo, pavimentação existente e muitos outros detalhes, propondo um projeto urbano de pavimentação asfáltica. Como sabemos, este é um antigo desejo da grande maioria da população camaquense, e por isso, uma proposta para ser levada a sério e acima de tudo, apoiada.
A Proposta de Trabalho
Como realizar um projeto desta magnitude, quando se sabe que os municípios tem grandes dificuldades financeiras, e diferente não o é com o nosso? Pois a proposta do Vereador coloca um rol de todos os candidatos, dos vários partidos que buscam votos em Camaquã, Deputados, Senadores e ainda os Ministérios e demais órgãos governamentais cuja articulação seja suporte para uma captação articulada de recursos junto a todos, mediante a apresentação de Projeto e Plano de trabalho para a Pavimentação de vias públicas da cidade de Camaquã. Trata-se do plano mais ambicioso e organizado apresentado até hoje por uma autoridade local. Ficamos sensibilizados com o entusiasmo e a qualidade do documento apresentado pelo ilustre Vereador, que demonstrou custos da pavimentação com paralelepípedo e asfáltica com as vantagens e desvantagens de cada um.
O asfalto e os custos
Segundo o Projeto “a pavimentação asfáltica é adequada ao Plano Diretor e contribui positivamente aos modais motorizado e não motorizado de transporte urbano, melhorando o tráfego de veículos, motos, pedestres e ciclistas, bem como para o transporte coletivo”. Esteticamente falando oferece uma repaginação, modernizando e urbanizando a cidade, combinando com o aspecto juvenil e progressista do município. Com a previsão de revestimento asfáltico em PMF, pré misturado a frio sobre a base existente nas ruas e avenidas propostas no projeto o custo total seria ao redor de R$ 35 milhões de reais. O Governo sempre diz que existem recursos, o que falta são projetos. Pois agora não falta nada!
Aos domingos NÃO!
Como temos observado neste ano o Comércio não está abrindo aos domingos, em dezembro, com raras exceções. Segundo o Presidente do Sindilojas Costa Doce, empresário Luciano Barbosa, o fato se sucede, pois não foi possível firmar acordo com o Sindicato dos Comerciários, em razão da condição imposta pela categoria profissional em assinar acordo mediante concessão de um percentual de aumento salarial. Assim, embora a contragosto, o acordo não foi celebrado.
Prá você pensar:
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.(Paulo Freire)