Camaquenses são vítimas de golpe por WhatsApp e ligação
As duas ocorrências de estelionato foram registradas nesta quinta-feira (27)
No último plantão da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã, dois novos golpes foram registrados por moradores de Camaquã.
O primeiro caso foi registrado no começo da tarde por moradora da rua Professora Luiza Maraninchi. A comunicante, que é proprietária de uma empresa, relatou que recebeu um telefonema de uma mulher alegando que precisava dos dados da empresa para realizar a regularização do cadastro em um guia telefônico.
A agenciadora que se identificou como Lana, após a conversa, enviou um formulário que deveria se preenchido pela empresária. A vítima preencheu o formulário, com dados da empresa, assinatura e carimbo.
Por acreditar que se tratava de um procedimento de praxe, a comunicante encaminhou o formulário para o email [email protected] sem ler o conteúdo das letras miúdas.
Após o envio, a vítima leu as letras pequenas e constatou uma cobrança mensal no valor de R$399,00 parcelados em 12 vezes. A empresária entrou em contato logo em seguida pedindo o cancelamento do serviço, já que em momento algum lhe foi informado da contratação de qualquer pacote com este valor.
A comunicante descobriu em páginas da internet que o e-mail faz parte do “Golpe da Lista Telefônica”.
O segundo caso foi registro no final da tarde do mesmo dia. A comunicante relatou que recebeu uma mensagem em seu WhatsApp da empresa Noneyman, de São Paulo. A empresa afirmava fazer empréstimo sem consulta ao SPC e Serasa com pagamento por boleto de R$5.000,00 até R$100.000,00 em até 12 vezes.
A comunicante demonstrou interesse e lhe foi pedido um depósito de R$120,00. A vítima não possuia o valor e recebeu a proposta do golpista para publicar o anúncio em 15 grupos, onde a mesma deveria lhe fornecer a senha do Facebook para ficar isenta da taxa.
A comunicante lhe forneceu a senha e após isso, foram publicados 76 anúncios e ainda foi trocada a sua senha.
Como se trata de um golpe, a comunicante realizou o registro por temer que alguém caia no mesmo golpe posteriormente, pois as publicações feitas estão no nome da vítima.