De acordo com informações repassadas para a reportagem, o homem tinha diversas complicações trazidas pela tuberculose e por infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A identidade do homem foi preservada pela reportagem do Clic Camaquã.
A reportagem também recebeu o relato de Ezoel Cardoso, um dos voluntários do Expresso Compaixão, iniciativa que busca a recuperação de dependentes químicos em Camaquã e na região. Segundo ele, a família tentou ajudá-lo em diversas oportunidades, mas infelizmente a dependencia química acabou influenciando diretamente na piora da condição de saúde e, consequentemente, no óbito.
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“Esse é o quarto ou quinto paciente que morreu este ano, que a gente internou, ajudou, cuidou”, relatou Ezoel. “Infelizmente ele se envolveu com as drogas, ele tinha HIV, ele tinha tuberculose. Eu o internei pelo menos quatro vezes, eu acolhi ele quando pude, mas ele sempre dizia pra mim: no dia que eu cansar, vou te procurar”, lamentou Ezoel, que relatou sentimento de tristeza por ele e pelas demais vítimas da dependência química em Camaquã.
A recusa de atendimento
Na tarde de quinta-feira, 15 de outubro, o homem foi encontrado inconsciente na calçada da rua Cangussu, altura do número 800, no bairro Viégas. De acordo com moradores, ele foi agressivo quando pessoas tentaram ajudá-lo e inclusive, se recusou a ser removido por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em primeiro momento.
A reportagem do Clic Camaquã entrou em contato com a direção do Centro El Shadai, um dos locais onde ele esteve internado e foi tratado da sua dependência química. Eles informaram que o homem tinha realizado tratamento no Centro de Reabilitação e estava internado no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã.
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O homem se recusou a receber tratamento em diversas oportunidades, segundo apurado pela reportagem. No começo da tarde do mesmo dia, uma equipe da SAMU realizou a remoção do paciente, que foi encaminhado ao Pronto Socorro do Hospital Nossa Senhora Aparecida.
