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Camaquense Carmen Ferrão realiza grande evento pela Fundação Bienal Mercosul

A presidente da Fundação Bienal, Carmen Ferrão, explica que o tema proposto, vem para fazer com que o público utilize a arte como guia de uma reflexão mais profunda sobre a condição humana


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Presidente da Fundação Bienal Carmen Ferrão. Foto/ Divulgação

A Bienal do Mercosul, realiza entre os dias 15 setembro e 20 de novembro, uma megaexposição que neste ano realiza sua 13ª edição, a primeira presencial desde o início da pandemia. E é justamente das experiências individuais e coletivas vividas durante o período pandêmico que partirão as obras apresentadas, abordando de formas distintas o tema escolhido para esta edição: Trauma, Sonho e Fuga.

O conceito trabalhado pelo curador-geral Marcello Dantas, que pensa o evento ao lado dos curadores adjuntos Tarsila Riso, Laura Cattani, Munir Klamt e Carolina Lauriano e da curadora pedagógica Germana Konrath, reconhece no trauma um combustível latente para o fazer artístico no mundo em que vivemos. Um mundo que luta para escapar do contexto de emergência em saúde — ou fugir —, ao passo em que ainda assim anseia por levar algo de bom disso tudo — sonha. 

O tema proposto, explica a presidente da Fundação Bienal, Carmen Ferrão, vem para fazer com que o público utilize a arte como guia de uma reflexão mais profunda sobre a condição humana após a vivência deste trauma em comum e simultaneamente subjetivo, e que, a partir da provocação do tema, a própria arte possa redescobrir sua razão de ser neste novo contexto. 

“É um tema muito “psi”, um tema profundo, mas que vai fazer com que todas as 800 mil pessoas que estamos esperando que visitem os espaços consigam fazer uma reflexão, trazendo para si algo positivo” — pontua Carmen Ferrão. 

Dantas, que também é cineasta e designer e assina a curadoria de espaços como o Museu da Língua Portuguesa, a Japan House e o Museu do Caribe, na Colômbia, completa:

“É  um tema bastante universal, que não é localizado geograficamente, que está latente dentro das pessoas e fala sobre você usar a arte de alguma forma para expressar o indizível, encontrando um caminho para tornar dizível um sentimento que é comum a muitas pessoas.” 

A materialidade deste conceito será trazida pelas obras dos 93 artistas de 20 países que integrarão a 13ª Bienal do Mercosul, cujos nomes foram revelados na manhã desta terça-feira (24), em coletiva de imprensa. Eles terão seus trabalhos espalhados por diferentes espaços da cidade: Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Memorial do Rio Grande do Sul (que vai abrigar um espaço especial dedicado à memória da Bienal do  Mercosul), Farol Santander, Fundação Iberê Camargo, Usina do Gasômetro (que estará interligada aos armazéns do Cais Mauá), Casa de Cultura Mario Quintana, Instituto Ling e Instituto Caldeira. Além disso, a edição criará um percurso de arte urbana no Centro, com obras que prometem desacelerar o caminhar de quem passar pelas ruas da região.

Tanto o número robusto de artistas — que ainda deve aumentar nos próximos meses, conforme projeta o curador  —, quanto a gama de espaços que abrigarão a Bienal — com destaque para a inclusão de localidades que rompem a fronteira do eixo central da cidade, como os institutos Ling e Caldeira — vêm para promover uma edição ainda mais democrática e imersiva no que diz respeito à interlocução com o público. A intenção, explica Dantas, é fazer com que as pessoas se permitam parar e realmente viver a experiência do megaevento.  

— É uma Bienal que você não vai conseguir ver em um dia. Você vai precisar de mais de um dia de visita para poder ver todas as coisas, até mesmo porque a maioria das obras são de base temporal, você precisa de um tempo de vivência e permanência com elas — comenta o curador.

Entre os artistas com trabalhos selecionados pelos curadores, destacam-se nomes como o catalão Jaume Plensa, que apresentará uma mostra individual na Fundação Iberê; o mexicano-canadense Rafael Lozano-Hemmer, que trará ao Farol Santander cinco obras interativas que, por meio de dispositivos tecnológicos, coletam em tempo real dados do espectador; o britânico radicado em Berlim Tino Sehgal, que traz a diferentes espaços a performance-interpretação This Element; a sérvia Marina Abramovic, que apresenta no Margs a obra Seven Deaths, que explora condições relacionadas ao trauma, à dor e à violência; e a mineira Lygia Clark (1920-1988), cujas obras serão apresentadas no Margs. 

Outro destaque é o caráter de ineditismo da maioria dos trabalhos que serão expostos na mostra, conforme salienta Dantas: 

— A maior parte das obras da Bienal é comissionada, criada para cá e produzida localmente em Porto Alegre, criando com isso uma rede de conhecimentos, trocas de vivências e colaborações muito ricas para a construção da Bienal. 

Algumas delas vêm de artistas que foram selecionados por meio de chamada realizada no ano passado, em uma iniciativa que pela primeira vez na história da Bienal permitiu que  interessados em participar do evento inscrevessem seus trabalhos. Foram quase 900 inscrições e 20 artistas selecionados. O grupo escolhido — 15 brasileiros e cinco estrangeiros — está compondo obras inéditas, com mentoria e apoio técnico oferecidos pelo evento, projetadas especialmente para o tema da 13ª Bienal do Mercosul.

E se a proposta é pensar o papel da arte na vida humana que habita este “novo normal”, esta edição por si só é representativa: é a primeira presencial desde o início da pandemia — em 2020, a Bienal 12 precisou ser realizada virtualmente. Por isso, a expectativa é de que, além de todas as reflexões pertinentes, o público deixe os espaços também respirando mais aliviado e com a certeza de que, com pandemia ou sem pandemia, a arte segue resistindo. 

— A 13ª Bienal do Mercosul nasce de um desejo muito profundo de criar essa situação presencial para as pessoas e de fazer com que a arte fosse uma coisa que pudesse ser novamente vivida fisicamente, com a participação do público de uma forma integrada. Isso foi um norteador muito forte para a gente: nós precisávamos chamar de volta o corpo das pessoas para o acontecimento cultural — diz Dantas. 

Imagem/ Divulgação

Conheça cinco dos principais artistas desta edição:

Jaume Plensa

Vencedor do Prêmio Velázquez de Artes em 2013, o catalão é um dos escultores contemporâneos de maior relevância e terá mostra individual na Fundação Iberê Camargo. Com obra inédita, a exposição reúne criações autorais de Plensa, todas baseadas na dimensão do homem e em sua relação com o meio ambiente. Serão 12 trabalhos compostos de diferentes materiais como resina, aço, ferro, vidro e náilon. Conhecido por suas esculturas de rostos e corpos gigantes instalados em espaços públicos, como a Awilda, obra temporária construída em mármore e resina na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 2012. Jaume Plensa já teve trabalhos expostos na Espanha, França, Japão, Inglaterra, Coreia, Alemanha, Canadá e Estados Unidos, entre outros. Nos Estados Unidos, no Millennium Park de Chicago, está a obra interativa Crown Fountain.

Rafael Lozano-Hemmer 

O mexicano-canadense integra a programação da 13ª Bienal com cinco obras interativas criadas a partir de seus conhecimentos como cientista físico-químico. Por meio de dispositivos tecnológicos que coletam em tempo real dados biométricos do espectador, entre eles frequência cardíaca, respiração, voz e impressões digitais, suas obras são ambientes responsivos. Foi o primeiro artista a representar o México na Bienal de Veneza, em 2007. Participou também de outras importantes Bienais: Havana, Sydney, Shanghai, Istambul, Liverpool, Seul e Cingapura.

Tino Sehgal

Reconhecido mundialmente por suas performances de situações construídas — nomeadas por ele como interpretações —, o britânico radicado em Berlim traz para essa edição This Element, que ocorrerá em diferentes espaços expositivos da Bienal. Ao invés de utilizar objetos físicos, as interpretações do artista enfocam gestos transitórios e sutilezas sociais de experiências vividas, provocando reflexões em torno de questões sociais, políticas, econômicas e, até mesmo, em relação aos espaços destinados à arte. Vencedor do Leão de Ouro na Bienal de Veneza em 2013, Sehgal foi um dos destaques da Documenta de Kassel em 2012 e um dos finalistas do Turner Prize, mais importante prêmio de arte contemporânea do Reino Unido. 

Marina Abramovic

Uma das mais importantes artistas da arte performática, a sérvia integra a seleção da 13ª Bienal do Mercosul com a obra Seven Deaths, exposta no Margs, que recria em vídeo cenas de mortes da soprano greco-americana Maria Callas. A trilha sonora da performance é composta por óperas como La Traviata, Tosca e Otello. Ao expor de forma radical condições relacionadas ao trauma, à dor, à violência e à autoridade em suas obras, a artista com quase 50 anos de carreira se aproxima do tema do evento, Trauma, Sonho e Fuga. Abramovic foi uma das primeiras artistas performáticas a serem formalmente aceitas pelos museus tradicionais, com grandes retrospectivas e exposições individuais em espaços como MoMA, Royal Academy of Arts de Londres, Guggenheim e Louisiana Museum of Modern Art.

Lygia Clark

Lygia Clark (1920-1988), que nos últimos anos de vida se declarou não artista, passando a se dedicar inteiramente ao trabalho como arteterapeuta, defendia que a arte precisava ser experienciada, tocada e vivida. A exposição criada para a Bienal a partir do trabalho da mineira – umas das mais importantes artistas do século 20 – compartilhará, no Margs, pela primeira vez, trechos do diário clínico de Lygia enquanto arteterapeuta. Contará com uma arte voltada para a profundidade humana, com a recriação de objetos relacionais confeccionados por ela e utilizados nas sessões de arteterapia com seus pacientes.

Confira a lista completa de artistas participantes:

  • Adrianna Eu
  • Alejandra Dorado
  • Antonio Henrique Amaral
  • Antonio Tarsis
  • Bruno Borne 
  • Camila Sposati
  • Carlos Nader
  • Carlos Zerpa
  • Cesar & Lois 
  • Craca
  • Daniel Lie
  • Daniel Monroy Cuervas
  • Daniel Senise
  • Daniel Steegmann Mangrané
  • David Manzur
  • Denise Milan
  • Dora Smék
  • Elias Maroso 
  • Ênio Pinalli
  • Esfincter
  • Estela Sokol 
  • Evgen Bavcar
  • Fayga Ostrower
  • Felippe Moraes
  • Fernando Baril
  • Fernando Sicco 
  • Francisco Stockinger
  • Franco Callegari 
  • Gabriel de la Mora
  • Gabriela Mureb 
  • Garrett Bradley
  • Gastão Hofstetter
  • Gisela Waetge
  • Gustavo Prado
  • Guto Nóbrega 
  • Héctor Zamora
  • Iole de Freitas
  • Ivan Caceres 
  • Janaína de Barros
  • Janaina de Mello
  • Jaume Plensa
  • Juliana Góngora 
  • Julius Von Bismarck
  • Karin Lambrecht
  • Karola Braga 
  • Leandra E. Santo 
  • Leandro Lima 
  • Leonardo Drew 
  • Leticia Monte, Ana Vitória e Carolyna Aguiar
  • Lia Menna Barreto
  • Lídia Lisbôa 
  • Liuska Astete
  • Lucas de Sordi 
  • Lucas Dupin
  • Luísa Mota 
  • Luiz Roque
  • Luzia Simons 
  • Lygia Clark 
  • Mara Weinreb
  • Marilá Dardot 
  • Marina Abramovic 
  • Martin Soto Climent 
  • Mazenett Quiroga 
  • Milton Kurtz
  • Nati Canto 
  • Nico Vascellari 
  • Nídia Aranha 
  • Noélia de Paula
  • Panmela Castro 
  • Pedro Carneiro 
  • Pedro Reyes 
  • Pierre Fonseca 
  • Poema Mühlenberg 
  • Rabih Mroué 
  • Rafael Lozano-Hemmer 
  • Raphael Escobar 
  • Sebástian Calfuqueo
  • Silêncio Coletivo – Jaime Lauriano e Igor Vidor
  • Tino Sehgal 
  • Túlio Pinto 
  • Tunga
  • Vera Chaves Barcellos
  • Vitor Mizael 
  • Vivian Cacuri
  • Zé Bento 
  • Walid Raad 
  • Yeddo Titze

Com informações: GZH.


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