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Vendas de Natal e Ano-Novo vão crescer 3,5% nos supermercados gaúchos

Estudo avaliou expectativas de consumidores e supermercadistas para as festas


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 05/12/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O setor supermercadista gaúcho projeta um crescimento de 8,9% nas vendas de Natal e Ano-Novo, na comparação com as festas do ano passado. Este é um dos dados apontados por estudo encomendado pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) ao Instituto Segmento Pesquisas, que ouviu 200 homens e mulheres, de 18 a 65 anos e de diferentes classes sociais, entre 22 e 27 de outubro, para saber a percepção dos consumidores gaúchos com relação às comemorações de fim de ano. Pelo lado dos supermercadistas, foram entrevistados 20 empresários do setor, oriundos de diversas partes do Estado. Os números foram apresentados à imprensa na manhã desta segunda-feira (5), na sede da entidade, pelo presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

A participação dos supermercados

A pesquisa do Instituto Segmento avaliou as intenções de compra, as projeções de vendas e as variações de preços de 20 itens de alta procura no período festivo de fim de ano. Do total destes produtos avaliados, 13 serão comprados majoritariamente em supermercados e, em média, 43,8% dos gastos totais dos entrevistados com as festas de final de ano vão ficar nos caixas do setor. Entre os 200 consumidores ouvidos, o gasto médio em supermercados será de R$ 326,02 para o Natal e o Ano-Novo.

Segundo estimativas da Agas, os supermercados gaúchos vão absorver pelo menos 20% dos R$ 8,2 bilhões a serem injetados na economia gaúcha pelo 13º salário, o equivalente R$ 1,64 bilhão.

O que os consumidores procuram

Além dos produtos alimentícios e bebidas, os supermercados ganham cada vez mais espaço como local escolhido para as compras de presentes. “O levantamento mostra que a economia, a praticidade, a variedade do mix e a proximidade de casa são fatores decisivos na escolha dos supermercados”, explica Longo. Segundo os dados do Instituto Segmento, 29,5% de todos os presentes vão ser comprados em supermercados. “Neste caso, os supermercados ganham força na semana imediatamente anterior ao Natal, quando os consumidores vão em busca de presentes menores para amigos, colegas e outras pessoas do seu convívio”, projeta o supermercadista.

Segundo a pesquisa, cada entrevistado vai presentear em média seis pessoas, sendo que a grande maioria delas faz parte do núcleo central da família (filhos, pais, cônjuges e avós). Na prática, as roupas, brinquedos e perfumes/produtos de beleza são os itens que puxam o ranking das compras deste ano. Os brinquedos, especificamente, têm muita força entre aqueles que irão presentear crianças pequenas.

O que não pode faltar – Questionados sobre o que não pode faltar nas festas de fim de ano, os consumidores apontaram para diferentes produtos em cada celebração:

Natal Total (%) Ano-Novo Total (%)
Peru 36,5 Espumantes/ champanhe 37,0
Chester 22,5 Lentilha 19,0
Frutas 7,0 Churrasco 16,0
Presente 6,0 Carne suína/ pernil 11,0
Churrasco 5,0 Frutas 6,0
Carne suína/ pernil 4,5 Cerveja 3,5
Doces 4,5 Doces 3,0
Espumantes/ champanhe 4,5 Panetones 1,0
Salpicão/ salada verde/ maionese/ farofa 2,0 Salpicão/ salada verde/ maionese/ farofa 1,0
Arroz à grega 1,5 Arroz à grega 0,5
Panetones 1,5 Carnes de todos os tipos 0,5
Ceia 1,0 Cidra 0,5
Outros 3,5 Destilados 0,5
Peixe 0,5

As formas de pagamento – Quanto à forma de pagamento das compras, 66% serão à vista (em dinheiro ou cartão de débito), e as compras a prazo representarão 49,5%. Isso significa que 15,5% usarão as duas formas como pagamento.
O pagamento com cheque é um comportamento ultrapassado – somente 1,5% dos entrevistados vão pagar desta forma as compras à vista e 1,0% nas compras a prazo (pré-datado). 

O que os supermercadistas projetam

Segundo a pesquisa, 55% dos supermercados pretendem fazer algum tipo de promoção neste período festivo. As expectativas dos empresários dão conta de que as carnes, as aves natalinas (frangões, perus e chesters), as bebidas em geral (refrigerantes, cervejas e espumantes) e os panetones serão os itens mais vendidos pelos supermercados nas festas de fim de ano.

Entre os itens que terão maior crescimento percentual em vendas, na comparação com 2011, destacam-se os enfeites de decoração (+16%), os artigos de bazar (+14,1%), os brinquedos (+12,8%) e a cerveja (+12,1%).

As vendas específicas de Natal e Ano-Novo deverão representar 20,8% do faturamento total dos supermercados em novembro e dezembro.

Preços – Em média, os preços dos produtos típicos das festas estão 8,5% superiores aos praticados no ano passado. O principal “vilão” da Ceia de Natal será a tradicional ave, com alta média de 14,7%. A cerveja (+8,9%), o refrigerante (+6,8%) e as frutas secas (+6,5%) são outros produtos que despontam entre os que mais subiram de preço.

Produto Presença nos supermercados Variação de preços (%)* Expectativa de variação nas vendas (%)*
Refrigerantes 100,0 6,8 11,9
Produtos alimentícios 100,0 5,6 11,1
Perus / chesters / pernis 100,0 14,7 10,2
Panetones 100,0 4,9 4,5
Cerveja 100,0 8,9 12,1
Carnes 100,0 2,1 11,6
Champanhes/ espumantes 95,0 4,3 9,3
Vinhos nacionais 80,0 2,0 6,4
Bebidas destiladas 75,0 4,7 7,9
Especiarias (passas, nozes, castanhas…) 65,0 6,5 6,8
Brinquedos 45,0 1,1 12,8
Vinhos/bebidas importadas 40,0 4,4 10,3
Artigos de bazar 40,0 2,5 14,1
Peixes/ bacalhau 35,0 6,7 9,6
Presentes para a família 20,0 4,8 4,3
Enfeites para decoração de natal 10,0 5,0 16,0
Média 8,5 8,9

* Em relação às festas de 2011

Mais detalhes das festas de 2012

Espumantes – Os dados do Instituto Segmento mostram uma expectativa de crescimento de 9,3% nas vendas dos champanhes e espumantes. A alta deverá ser puxada pelo tipo brut, já que o moscatel teve seu grande boom em 2011. “Estimamos que os moscatéis tenham um queda de 5% nas vendas. Este espaço de mercado será ocupado pelas cervejas artesanais. É uma migração de consumo, sobretudo das mulheres”, prevê Longo. Segundo ele, nas festas deste ano as cervejas artesanais e importadas vão atingir 15% do mercado de cervejas.

No total, os supermercados gaúchos deverão vender 4,5 milhões de garrafas de espumante – 95% delas produzidas no Brasil.

Panetones – Os panetones industriais tomaram grande fatia de mercado dos artesanais nas festas deste ano. As dificuldades de encontrar mão de obra qualificada e os altos custos, sobretudo com energia elétrica, encareceram o processo produtivo dos supermercados. “Hoje, é muito mais vantajoso adquirir panetones industriais de marcas consagradas”, lamenta Longo. Neste ano, os panetones artesanais representarão somente 10% do total vendido pelo setor.

No total, os supermercados gaúchos vão vender 3,6 milhões de unidades de panetones (volume físico 20% superior a 2011, devido à antecipação da exposição destes itens nas gôndolas). “O gaúcho é o maior consumidor per capita de panetones do país, e absorverá cerca de 10% da produção nacional”, explica o presidente da Agas. As grandes sensações deste ano, no segmento, são os panetones premium, com recheios especiais.

Aves natalinas – A elevação do preço de insumos para ração animal, como o milho, resultou em valores 14,7% maiores no preço das aves do que em 2011. “A margem da substituição tributária das aves está desregulada e também contribuiu para esta alta”, explica Longo. A expectativa é de um crescimento de 10,2% na comercialização destes itens, com 800 mil aves (ou 2,5 mil toneladas) vendidas.

Confira o quadro:

Produto   Quantidade a ser vendida Faturamento
Ave natalina 800 mil aves R$ 25 milhões
Panetone     3,6 milhões de unidades R$ 43,2 milhões
Espumante      4,5 milhões de garrafas R$ 54 milhões

Outros itens típicos

Carne suína – Um mercado promissor que cresce de 15% a 20% ao ano estará mais uma vez em evidência nas festas de 2012: os suínos. Tradicionalmente consumida no Réveillon, a carne suína também sofreu reajuste médio de 8% nos preços, devido à alta da Margem de Valor Agregado da substituição tributária.

Carne para churrasco – O tradicional churrasco de Natal, no dia 25 de dezembro, também ficará mais salgado. A costela bovina terá uma alta de 8% a 10% em seu preço em dezembro. Entre as causas, estão o crescimento vertiginoso da procura, na data, e a restrição de fontes fornecedoras para os supermercados gaúchos, já que um corredor sanitário estabelecido no ano passado impede a aquisição direta de carne com osso de outros estados pela maioria das empresas do setor. “É a oportunidade do governo gaúcho baratear o churrasco de Natal abrindo mão desta exigência, que limita a três ou quatro empresas do setor a compra direta de costela de outras regiões do Brasil, sem atravessadores”, sugere Longo.

Bombons – Tradicionais presentes de última hora, os bombons voltarão a ter crescimento no fim de ano de 2012 – a estimativa da Agas é de que pelo menos 5,8 milhões de caixas sejam comercializadas pelo setor, um crescimento de 12% em relação ao ano passado.

Neste ano, os supermercados estão apostando também na alta procura por cestas de Natal, outra opção de presente do setor. “Neste caso, o crescimento esperado é de 8%”, afirma Longo.

Importados – Os produtos importados vão representar somente 4,4% das vendas dos supermercados em novembro e dezembro. Os itens mais procurados deverão ser o bacalhau, as frutas cristalizadas e secas, as azeitonas e as bebidas alcoólicas.

Presentes e brinquedos – Com uma venda de brinquedos abaixo da esperada no Dia das Crianças, os supermercados reabasteceram seus estoques focando em produtos licenciados e de menor valor agregado. “O setor está focado em carrinhos e bonecas, além de jogos e brinquedos educativos da indústria gaúcha”, explica Longo, lembrando que 70% dos brinquedos vendidos deverão ser importados.

Vagas temporárias – Metade dos supermercadistas ouvidos trabalha com funcionários temporários. Destes, 40% pretendem aumentar o número de funcionários temporários em relação ao ano passado, neste período.

No total, deverão ser criadas 3,7 mil vagas temporárias de emprego no setor para o período de Natal, Ano-Novo e veraneio. “Pelo menos 20% destes funcionários deverão ser efetivados”, projeta o presidente da Agas.

Balanço do ano – De acordo com os dados apurados pelo Instituto Segmento, o setor supermercadista gaúcho espera fechar o ano com um crescimento nominal na casa dos dois dígitos. No acumulado dos 10 primeiros meses de 2012, os supermercadistas apontaram para um crescimento não deflacionado médio de 8,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo Longo, contribuem para este resultado fatores como o crescimento da classe C, a diminuição da informalidade, o aumento da preferência por supermercados em datas festivas e os investimentos das indústrias em lançamentos e divulgação. “Anualmente, 15 mil novos itens são colocados nas gôndolas pelos fornecedores, mas somente 10% deles sobrevivem ao primeiro ano”, explica Longo.

O setor supermercadista gaúcho deverá finalizar o ano com:
Faturamento: R$ 20,2 bilhões
Nº de lojas: 4,1 mil
Nº de empregados diretos: 89,5 mil

Os itens que mais cresceram – Conforme os supermercadistas ouvidos pelo Instituto Segmento, os itens que mais se destacaram em vendas em 2012, até agora, são as bebidas em geral, as carnes, as frutas, os bombons e as cestas básicas.

O sobe e desce das vendas:

Em alta
Sucos
Cerveja
Frutas
Água Mineral

Em baixa
Lava-roupas em pó
Leite In Natura
Pizzas congeladas

As principais reivindicações do setor – Questionados sobre quais as principais dificuldades do setor, os supermercadistas apontaram três itens como primordiais: os altos impostos (25%); a dificuldade de encontrar mão de obra (25%) e a concorrência de multinacionais (25%). Aparecem em destaque, ainda, os problemas de logística (10%) e os preços altos (10%).

Projeções para 2013 – O estudo do Instituto Segmento mostra que 20% dos supermercadistas pretendem ampliar ou reformar lojas em 2013.

A expectativa é de que o crescimento médio de vendas dos últimos anos se mantenha em 2013, com um incremento real que poderá variar de 5% a 7% no faturamento do setor.


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