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Privatização da Corsan pode deixar contas mais caras, alertam funcionários

Funcionários da Corsan falaram sobre privatização da Corsan durante o Bom Dia Camaquã desta quarta-feira (31)


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 31/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O programa Bom Dia Camaquã desta quarta-feira, 31 de março, abriu espaço para funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). No estúdio da ClicRádio, eles falaram sobre o processo de privatização da companhia, anunciado pelo governador Eduardo Leite na última semana.

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O programa recebeu Fábio Gonçalves, diretor sindical do Sindiáguas no Rio Grande do Sul e Cândido Norberto Pitana, representante dos funcionários da Corsan em Camaquã. Eles se posicionaram contra a privatização da Corsan e defenderam que a mesma deve trazer prejuízos para moradores de todo o Estado.

“Como toda a companhia do tamanho e do porte da Corsan no Estado, ela também tem suas mazelas, suas dificuldades, agravada pelos Governo que estão de uma maneira muito acentuada, querendo exterminar com tudo que é público, trazendo pra sociedade uma demonização do serviço público, como se o serviço público não tivesse sua finalidade. Nós temos absoluta certeza que o fim principal é o fim social que a Corsan tem, que não é levar lucro e trazer dividendos para o Estado”

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Ele exemplificou com os serviços realizados pelos trabalhadores da Corsan, que segundo ele, muitas vezes fazem instalações de centenas de metros e até quilômetros de canos para atender cinco ou dez residências: “A gente sabe que na inicitiva privada, isso não vai acontecer, porque ela visa o lucro”.

O diretor sindical afirmou que em virtude de ser totalmente pública, a Corsan teve isenção de impostos e receberá R$1 bilhão do Governo Federal. Segundo ele, em 2020 a empresa teve diversas isenções fiscais e recentemente, apresentou lucro líquido de R$ 480 milhões. Ele destacou que a venda deve impactar diretamente nas faturas dos consumidores, algo que é visto com muita apreensão pelo sindicato.

Leia mais: Corsan apresenta relatório de 2020 com lucro líquido de R$ 480 milhões

Presente em 317 municípios do Rio Grande do Sul, a Corsan atende mais de 6 milhões de pessoas, distribuídas em 2,79 milhões de economias. Em 2020, a companhia entregou 583 milhões de metros cúbicos de água e tratou 46 milhões de metros cúbicos de esgoto, com níveis de atendimento de 96,58% em água e 17,61% em esgoto.

Em 2020, a Corsan obteve receita líquida de R$ 3,2 bilhões e lucro líquido recorrente de R$ 480 milhões (não recorrente de R$ 1,8 bilhão) – ante, respectivamente, R$ 2,9 bilhões e R$ 301,1 milhões em 2019. Impactou positivamente no lucro líquido o reconhecimento não recorrente de R$ 1,4 bilhão como tributos a recuperar no ativo não circulante, em virtude de ação de imunidade tributária que transitou em julgado em favor da companhia.

O EBITDA, que é o lucro antes do resultado financeiro, da contribuição social e do imposto de renda e da depreciação e amortização – representando a geração de caixa operacional da empresa –, totalizou o valor recorrente de R$ 768 milhões (e EBITDA não recorrente de R$ 1,6 bilhão). Os investimentos da companhia representaram um montante de R$ 417 milhões, um aumento de 25,5% em relação ao ano anterior. O patrimônio líquido fechou em R$ 4 bilhões, e a dívida líquida, em R$ 433 milhões.

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Acompanhe a entrevista completa:

 

A privatização

Em um anúncio virtual nesta quinta-feira (18/3), o governador Eduardo Leite oficializou a intenção em abrir capital e vender controle acionário da Corsan. 

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O objetivo da desestatização é preparar a empresa para cumprir as novas exigências do Marco Legal do Saneamento, ampliando a capacidade financeira da empresa para dar conta de investimentos de R$ 10 bilhões.

“Vamos buscar junto à Assembleia o apoio para percorrer rapidamente o processo legislativo que vai disciplinar a desestatização. Pretendemos fazer o IPO (abertura de capital) da Corsan, capitalizar a companhia e vender ações. O governo do Estado deixará de ser o controlador, mas vai manter posição como acionista de referência. E será como acionista que o governo do Estado continuará presente na definição dos destinos da companhia”, anunciou o governador.

Com a desestatização da Corsan, o governo projeta:

• R$ 10 bilhões em investimentos, com universalidade de serviço de água e esgoto;
• Geração de empregos, dentro de um contexto de retomada econômica pós-Covid;
• Destravar potencial construtivo de regiões com limites de expansão, como no Litoral Norte;
• Suporte ao aumento do turismo em todo o estado, com mais abastecimento e esgoto;
• Ganhos de sustentabilidade, na medida em que melhora a proteção de mananciais;
• Diminuição do impacto de futuras estiagens, com um plano de segurança hídrica;
• Cada R$ 1 gasto em saneamento básico economiza R$ 4 em saúde (OMS);
• Impacto no IDH e na competitividade, com inclusão social e redução de desigualdade;
• Incentivo à tecnologia e à inovação.

• Clique e acesse dados apresentados sobre a Corsan.

Confira a transmissão ao vivo:

“A Corsan não tem capacidade própria de geração de caixa, o Estado não tem capacidade de aporte e não existem linhas de financiamento suficientes para atender essas metas até 2033. As novas exigências aumentam o rigor das metas, a necessidade de investimentos e impõem um risco. Se não houver adaptação para o ritmo de entrega se poderia perder os contratos (com 317 municípios)”, destacou Leite.

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