COMÉRCIO FECHADO: Desabafo de empresário camaquense repercute nas redes sociais
Vandir Tuchtenhagen, sócio-proprietário da Econômica, relatou as dificuldades financeiras enfrentadas por ele e outros empresários da região
Durante esta quinta-feira (2), o desabafo feito por um comerciante camaquense repercutiu nas redes sociais. Vandir Tuchtenhagen, sócio-proprietário da Econômica, trouxe um relato emocionado sobre a situação da economia do município, principalmente com relação aos comerciantes que foram diretamente afetados pela inclusão da região na bandeira vermelha do Distanciamento Controlado.
Em vídeo publicado em seu perfil pessoal do Facebook, Vandir falou sobre a forma com que os comerciantes de Camaquã e da região tem sido tratados em consequência da atuação do Estado. O empreendedor expôs o que tem vivido ultimamente, destacando principalmente as dificuldades financeiras.
Vandir demonstrou tristeza ao relatar a maneira como os lojistas tem sido tratados como “comércio não-essencial”: “Pergunte aos empregados no comércio se o trabalho deles não é essencial”, ressaltou. Ele afirmou que os empresários cumpriram seu papel, tomando todas as medidas de proteção para os funcionários e clientes, e ainda sim, o segmento tem sido penalizado.
Ele criticou a forma com a qual o Estado está lidando com a pandemia, principalmente com a redução de horários, fato que acaba aumentando o fluxo de pessoas. Vandir relatou ainda que com o passar dos dias, o número de “títulos” que deveriam ser pagos foi aumentando e cada dia aumenta mais. “Aqui no meu escritório, eu vi pessoas chorando porque estavam perdendo o emprego”, relatou.
“É muito fácil dizer que o comerciante é egoísta e só pensa no dinheiro […], que o trabalho não é essencial. Eu gostaria de perguntar para os trabalhadores se esse trabalho não é essencial para eles?”, questionou. “Nossa empresa, assim como outras, trabalha com o dinheiro girando, não temos um estoque de dinheiro”, informou o empresário, que relatou as dificuldades financeiras vividas pelos empresários, que segundo ele, dependem das vendas para sobreviverem.
Confira o desabafo:
ACIC pede flexibilização
A Associação Comercial e Industrial de Camaquã (ACIC) participou na manhã desta segunda-feira (29) de uma reunião envolvendo representantes do Poder Executivo Municipal. Representantes da entidade estiveram no gabinete do prefeito Ivo de Lima Ferreira, e liderados pela presidente Kátia Szepaniak, fizeram um apelo pela flexibilização da abertura do comércio de Camaquã.
Segundo a presidente Kátia, os representantes da ACIC expuseram suas solicitações ao Poder Público e puderam esclarecer diversas dúvidas referentes à bandeira vermelha, imposta pelo Distanciamento Social do Governo do Rio Grande do Sul. Ela destacou que ficaram claras as tentativas de negociação da Prefeitura de Camaquã com o Governo Estadual.
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Sindilojas e Famurs
Quais os caminhos e estratégias que os municípios podem adotar para garantir a sobrevivência do comércio em meio a uma pandemia? Esta foi uma das pautas do encontro entre o Sindilojas Costa Doce e a Famurs na tarde desta quarta-feira (01.07) na sede da Federação dos municípios, em Porto Alegre.
O encontro reuniu o Presidente do Sindilojas Costa Doce, Otávio Morais, o Presidente eleito da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen, e o Superintendente Institucional da Federação, Márcio Espindola.
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