Auxílio Emergencial 2021: 7ª e última parcela começa a ser paga nesta segunda (18/10/2021)
Os beneficiários do Bolsa Família com número de NIS de final 1 serão os primeiros a receber o valor do benefício
A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta segunda-feira (18/10/2021) a sétima e última parcela do auxílio emergencial 2021. Os beneficiários do Bolsa Família com número de NIS de final 1 serão os primeiros a receber o valor do benefício. Os pagamentos para este grupo vão até 29 deste mês, sempre em dias úteis e seguindo a ordem do número final do NIS.
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Quando os nascidos em outubro recebem o Auxílio Emergencial?
O saque do auxílio emergencial para trabalhadores nascidos em outubro por ser realizado a partir desta segunda-feira (18/10/2021). Esta é a sexta parcela do benefício para trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O valor está creditado nas contas poupança digitais da Caixa no dia 1º de outubro de 2021.
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Posso transferir o dinheiro para outra conta bancária?
Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
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Como posso tirar dúvidas sobre o Auxílio Emergencial 2021?
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Quais as regras do Auxílio Emergencial 2021?
Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.
Prorrogação do auxílio emergencial deve durar até 2023?
Com a data marcada para o pagamento da sétima e última parcela junto às incertezas sobre a aprovação do Auxílio Brasil, o Governo Federal propôs a prorrogação do auxílio emergencial até 2023. No entanto, se esta nova extensão for permitida, somente o Bolsa Família será contemplado.
O Auxílio Brasil é a proposta de substituição do tradicional Bolsa Família. No entanto, tem havido uma certa resistência em aprovar o projeto devido à falta de uma fonte de financiamento precisa para custear o programa.
Além do que, as propostas já apresentadas não foram bem vistas pelos líderes partidários diante do risco orçamentário representado por elas.
Portanto, nota-se que a intenção de prorrogar o auxílio emergencial até 2023 está mais relacionada a uma válvula de escape para se sair bem na campanha para o pleito eleitoral de 2022, do que a preocupação em não deixar milhares de cidadãos em situação de vulnerabilidade social desamparados.
Acredita-se também que, a escolha por dar continuidade ao benefício somente para os beneficiários tenha sido feita com base nas tratativas de um novo benefício para este grupo.
Mas de toda forma, a opção por contemplar somente um grupo específico composto por 14,6 milhões de famílias, continua desconsiderando as necessidades de milhares de brasileiros.