Simvet avalia falta de conhecimento técnico para evitar sacrifício de cavalos com mormo
Ao todo, 16 equinos foram diagnosticados com a doença no Estado
O Sindicato dos Médicos Veterinários do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) avalia que as decisões judiciais que suspenderam o sacrifício de cavalos diagnosticados com o mormo no Estado podem ter sido proferidas sem embasamento técnico. A afirmação foi dada pelo delegado do Simvet/RS, João Pereira Júnior, neste sábado, durante entrevista concedida ao programa Correio Rural, da Rádio Guaíba. Ao todo, 16 cavalos foram diagnosticados com mormo no Estado, sendo que 12 foram abatidos.
Pelo menos três liminares já foram proferidas evitando o sacrifício de animais no Rio Grande do Sul. Em contrapartida, o Estado recorre para tentar cumprir a recomendação da legislação sanitária. O delegado do Simvet/RS adverte que a decisão de manter vivo os animais, que contrariam a doença, podem colocar em risco a saúde humana.
“O juiz dentro do conhecimento dele, que neste assunto normalmente é pequeno, acaba acatando esta liminar, pois o advogado defende que é um quadro irreversível (o sacrifício do animal). Mas, com o nosso conhecimento técnico, advertimos que por motivos de saúde pública não se justifica estas liminares”, avalia.
Em Três de Maio, no Norte do Estado, a Secretaria da Agricultura confirmou na sexta-feira, mais um caso de mormo. O sacrifício do animal, porém foi suspenso por meio de liminar, assim como o de outros dois em Uruguaiana e Alegrete.