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Mais de 206 mil propriedades rurais foram afetadas pelas enchentes no RS

Relatório da Emater RS apresenta os impactos dos eventos meteorológicos sobre a produção rural


Por Pablo Bierhals Publicado 06/06/2024
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Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

As chuvas extremas que começaram no final de abril causaram enchentes e deslizamentos que afetaram gravemente o Rio Grande do Sul. No setor rural, mais de 206 mil propriedades foram danificadas, resultando em perdas na produção e infraestrutura, e deixando 34.519 famílias sem acesso à água potável. Essas informações constam no relatório de perdas divulgado na segunda-feira (3) pelas Secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR).

Dados do Relatório

O relatório, que cobre o período de 30 de abril a 24 de maio, foi elaborado pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar). As informações foram coletadas através do sistema Sisperdas, com dados de todos os escritórios regionais e municipais da Emater.

Durante o período de chuvas intensas, 9.158 localidades foram atingidas no estado. Atualmente, 78 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul estão em estado de calamidade pública, com a maioria situada no Vale do Taquari e na Região Metropolitana de Porto Alegre, enquanto 340 municípios estão em situação de emergência.

Impacto na Agricultura

“A maior tragédia da história do nosso estado atinge desproporcionalmente a agricultura, nosso maior setor produtivo. Com base nesse levantamento de perdas, poderemos agir com mais precisão e rapidez na implementação de ações e políticas públicas para auxiliar os agricultores familiares e reconstruir nossas áreas produtivas”, afirmou Ronaldo Santini, titular da SDR.

Perdas na Produção de Grãos

As perdas na produção de grãos, especialmente soja, milho e feijão, foram significativas. Foram prejudicados 48.674 produtores de grãos, majoritariamente de milho e soja. As perdas nas culturas de inverno foram pontuais e as áreas recém-semeadas deverão ser replantadas.

Giovani Feltes, titular da Seapi, destacou a magnitude do evento meteorológico: “Ações emergenciais já foram tomadas para minimizar os efeitos nas áreas rurais, como a flexibilização de normativas. No entanto, os projetos futuros devem ser construídos em parceria com setores e entidades para ajudar na reconstrução dessa área produtiva vital para a economia gaúcha e brasileira.”

Impacto na Infraestrutura Rural

No meio rural, 19.190 famílias sofreram perdas em estruturas como casas, galpões, armazéns, silos, estufas e aviários. Cerca de 200 empreendimentos familiares de agroindústria também foram afetados.

Desafios na Produção Pecuária

A produção pecuária também foi severamente impactada, com 3.711 criadores gaúchos prejudicados. As maiores perdas foram de aves, totalizando 1.198.489 indivíduos adultos, além de significativas perdas de bovinos, suínos, peixes e abelhas. As pastagens também foram extensivamente danificadas, afetando a produção de leite e carne nos próximos meses.

Setor Frutícola e Olerícola

Os setores de fruticultura e horticultura sofreram grandes danos, especialmente em regiões como o Vale do Taquari e a Serra. A produção de citros e bananas foi severamente afetada, atingindo 8.381 propriedades. Na olericultura, as culturas de folhosas e leguminosas na Região Metropolitana, na Serra e nos vales do Taquari e do Caí foram duramente atingidas.

Relatório Técnico Completo

O relatório técnico completo abrange impactos adicionais para os povos tradicionais, a cultura do arroz, a floricultura, o abastecimento, o cooperativismo, as produções leiteira e florestal, além de dados meteorológicos e ações para enfrentar a calamidade.

Acesse o levantamento detalhado


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