Incra se compromete a adquirir áreas no RS à Reforma Agrária
Durante audiência realizada na manhã deste domingo (03), com trabalhadores do MST a presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Maria Lúcia Falcón, afirmou que a autarquia irá liberar recursos para a compra de áreas e o assentamento de cerca de 2500 famílias no Rio Grande do Sul, este ano.
Maria Lúcia, solicitou à Superintendência do Incra gaúcho o levantamento de fazendas com potencial de se tornarem assentamentos, que serão pagas diretamente com recursos do orçamento do governo.
A audiência que aconteceu no Incra, em Porto Alegre, tinha como pauta a retoma dos assentamentos no estado e a situação das famílias Sem Terra, despejados da fazenda dos Guerra (também conhecida como Santo Antônio), em Tapes, na última quarta-feira (29).
Segundo o dirigente nacional do MST, Cedenir de Oliveira, como o governo federal anunciou que neste ano vai assentar todas as famílias acampadas do MST no País, os Sem Terra querem discutir como será a retomada das desapropriações no RS.
“As famílias não aguentam mais viver em condições precárias nos acampamentos, sofrendo despejos e enfrentando a violência da polícia e do latifúndio”, denuncia Cedenir.
O MST cobra do Incra a desapropriação de latifúndios para o assentamento imediato de mais de 2 mil famílias acampadas no estado.