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Fumicultores perdem meses de trabalho em furtos de cargas

O esquema de falsificação desarticulado pela Polícia Civil tinha ligação direta com furtos de cargas de fumo na região de Camaquã


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 04/06/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Agricultores e motoristas que transportam tabaco na região têm sofrido com a ação de quadrilhas especializadas em roubar a produção. Só entre março e abril de 2019, época em que o fumo começa a ser transportado, foram 12 roubos de cargas em municípios gaúchos, segundo a Polícia Civil e a Associação dos Fumicultores do Brasil.

A região de Camaquã tem sido destaque em todas as últimas pesquisas de produção de tabaco realizada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e por isso tem atraído a atenção dos assaltantes.

Entre os cinco primeiros, São Lourenço do Sul surge em terceiro, Camaquã em quinto e Dom Feliciano em oitavo lugar entre as cidades que mais produzem fumo no estado.

Os crimes relatados aconteceram nas cidades de Cerro Grande do Sul, Chuvisca, São Lourenço do Sul, Sertão Santana, Dom Feliciano, Canguçu, Camaquã, Gramado Xavier, Arroio dos Ratos, Taquari, Canoas e Porto Alegre. A Polícia Civil acredita que esse número possa ser ainda maior porque muitos casos acabam não sendo registrados.

São quadrilhas que se especializaram em invadir sítios para roubar a produção de meses. E os roubos não acontecem somente nas propriedades. Quem transporta fumo também diz ser alvo das quadrilhas.

Leia mais: Camaquã e Dom Feliciano estão entre os maiores produtores de fumo do RS

“Saímos em comboio, eram três caminhões. O último acabou estourando dois pneus. Paramos para prestar socorro para esse caminhão e, logo após, questão de segundos ou minutos ali, parou um carro atrás. Nisso, nos abordou, pegando nós três. Eram três motoristas, um em cada caminhão”, relata o agricultor e transportador Márcio Luis Jaskulski.

O motorista leva cargas de fumo do município de Chuvisca para Venâncio Aires, onde ficam as principais empresas de tabaco do estado, no Vale do Rio Pardo. Foi no meio desse caminho que ele foi abordado pela quadrilha armada, que só queria o fumo.

“Acabaram pegando o caminhão que eu estava dirigindo e, a partir daí, os outros dois motoristas foram postos no porta-malas. Eu acabei ficando junto com os bandidos no banco de trás, e o caminhão seguindo para um lado, e nós sem destino. Só disseram para a gente ficar calmo, que eles queriam a carga, não queriam nada fazer conosco”, acrescenta Márcio.

“Daí nós rodamos até por volta das 19h, 20h, paramos em um matagal, e eles disseram para nós: ‘agora, vocês vão ficar aqui, esperar descarregar a carga e vamos soltar vocês e liberar o caminhão, mas se vocês se meterem à besta, nós podemos matar vocês e tocar fogo no caminhão”, lembra o transportador.

“Nos últimos anos está cada vez pior, vem aumentando. E a gente vem cada vez mais apreensivo com esses roubos de carga, porque é uma carga que tem uma fácil venda, até mesmo por essas funções dessas empresas”, completa Márcio.

 

A Polícia Civil suspeita que empresas clandestinas de cigarro paraguaio estejam entre as compradoras da carga roubada. 

Fábricas clandestinas de cigarro paraguaioFábricas de cigarros paraguaios clandestinos são instaladas no Brasil — Foto: Fabio Almeida/RBS TV

Fábricas de cigarros paraguaios clandestinos são instaladas no Brasil — Foto: Fabio Almeida/RBS TV

Empresas que atuam de forma clandestina foram mostradas no Fantástico do último domingo (2). São fábricas de cigarros montadas por organizações criminosas em várias partes do Brasil para falsificar marcas conhecidas de cigarros paraguaios.

Além de ser vendido a empresas legalizadas, o fumo roubado pelas quadrilhas acabaria sendo vendido também a essas empresas clandestinas, conforme investigação policial.

Ao fabricar no Brasil cigarros idênticos aos que até agora eram contrabandeados, os criminosos têm dois ganhos. Eles evitam a repressão da polícia na fronteira e a perda da mercadoria, e não pagam nada de imposto. No Paraguai, as taxas são bem menores do que no Brasil, mas existem: correspondem a 18% do preço do cigarro.

Leia mais: Região de Camaquã na rota dos falsificadores

Uma das fábricas que fazem o fumo daqui se passar por cigarro paraguaio foi descoberta no fim de 2018 em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Achando que encontraria um desmanche de veículos em um pavilhão escondido no meio de árvores, a Polícia Civil acabou se deparando com uma linha de fabricação de cigarros clandestina tocada por 13 paraguaios que moravam no mesmo local, como se fosse um alojamento.

Na fábrica foram apreendidas máquinas que faziam os cigarros, desde a separação do fumo/tabaco até a embalagem em pacotes prontos para a venda.

Desde 2012, foram descobertas pelas polícias Civil e Federal pelo menos 15 fábricas deste tipo no Brasil.


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