Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • CMQ 01 010 (1)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • 970×90
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19

Comercialização do tabaco vira polêmica

Afinal, tabaco deve ser vendido no campo ou na indústria?


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 07/08/2015
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A cadeia produtiva do tabaco está dividida diante de dois projetos de lei, um na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e outro na Câmara dos Deputados, em Brasília, que dispõem sobre o processo de classificação de tabaco produzido pelos fumicultores integrados.

Primeira a ser apresentada, a proposta do deputado estadual Zé Nunes (PT) prevê que as empresas do setor realizem a compra e classificação do produto diretamente nas propriedades rurais do Estado. Depois, os deputados federais Sérgio Moraes (PTB) e Heitor Schuch (PSB) apresentaram projeto semelhante em Brasília, ampliando a normativa para todo o território nacional. No passado, ideia semelhante, liderada pelo falecido deputado federal Adão Pretto, já havia sido analisada e acabou sendo arquivada.

Em seu posicionamento formal, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) aponta a inviabilidade das propostas, elencando questões como a quantidade de produtores nos três estados do Sul do Brasil, a dimensão geográfica das áreas produtivas e a falta de condições físicas para recebimento nas propriedades dos agricultores, entre outros aspectos técnicos.

Para o presidente da entidade, Iro Schünke, o que mais preocupa é a manutenção do Sistema Integrado de Produção, que funciona há quase 100 anos e contribui para que o País seja o maior exportador mundial há duas décadas, além de segundo maior produtor. “O PL sugerido poderá inviabilizar esse modelo de integração. O SindiTabaco continuará atuando na defesa da manutenção do Sistema Integrado e, portanto, avançará no sentido de demonstrar a impraticabilidade dos projetos”, destaca Schünke.

Conforme o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner, a comissão de entidades que representa os fumicultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná está acompanhando as proposições. “Lamentamos não termos tido oportunidade de contribuir na construção dos projetos, uma vez que as entidades, como comissão representativa, desde 1980 representam os fumicultores. Teríamos muito a contribuir.”

Para Werner, a legislação precisa considerar muitos aspectos técnicos para ter resultados efetivamente positivos e que não comprometam o Sistema Integrado. “Há questões que precisam ser consideradas e que não estão contempladas. Também nos preocupa a continuidade do Sistema Integrado, que foi o responsável por sermos o maior exportador de tabaco do mundo e que representa cerca de 90% da produção.”

Na localidade de João Maura, a 25 quilômetros do Centro de Rio Pardo (RS), o agricultor Alexandro Rabuske, de 31 anos, está dividido sobre o assunto. Embora acredite que seria mais cômodo e prático para quem produz vender diretamente na unidade familiar, destaca que a mudança poderia causar outros prejuízos para os fumicultores. “Tenho medo que a indústria achate ainda mais o preço para compensar o aumento de gastos com logística”, afirma.

Além disso, aponta que seriam necessários investimentos nos paióis para a análise das folhas, como luz adequada e balança de precisão. Rabuske e a esposa Josiane ainda comentam sobre a garantia de que a empresa efetivamente se desloque até as propriedades. “É preciso planejamento porque existe muita coisa em jogo. O produtor não pode correr o risco de ficar no prejuízo.”

 


  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • 970×90
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • CMQ 01 010 (1)