Eduardo Azeredo na cadeia
Há tempos, mesmo antes do “mensalão” que culminou em levar José Dirceu, o mentor, José Genoino, o então Presidente do PT, e mais um bando de asseclas do primeiro para a prisão, processo cansativo que, no STF foi relatado pelo Ministro Joaquim Barbosa, já se falava em outra roubalheira da espécie: “o mensalão tucano”.
Tal teria ocorrido em Minas Gerais, ao tempo em que Eduardo Azeredo foi Governador nos anos 90. Depois, há tempos, condenado há mais de 20 anos de prisão, recorrendo. Nesta semana preso pelo STJ.
Quer dizer, “mensalão” para lá, do PT; “mensalão para cá”, do PSDB. E malote de dinheiro e dinheiro em apartamento, solto em malas no chão, pois imóvel vazio, de Gedel Vieira Lima, do PMDB. Para não se falar em condenação dos Deputados Federais Nelson Meurer e Paulo Maluf do PP. Agora, o processo contra o atual Governador de Minas, Paulo Pimentel, outra vez do PT. Além de denúncia já aceita no STF contra Gleisi Hoffmann, presidente do PT e seu marido Paulo Bernardo.
Um mar de dinheiro público escorrendo pelo Brasil afora. Por políticos dos grandes, e também dos pequenos, partidos. Uma vergonha nacional. Enquanto isso o combustível sumido dos postos de abastecimento, faz o transporte de caminhões paralisar o País. É o caos.
Enquanto isso se aproxima as eleições. E se pergunta votar em quem? Nos insensatos da “esquerda festiva” que com seus minúsculos partidos pululam por aí, tendo ideais mais retrógadas do que o Nicolas Maduro, louco que está terminando com a Venezuela? Para onde vamos?
Somente uma eventual vitória na Copa do Mundo, colocando-nos no hexacampeonato não vai resolver. Escolher um candidato da estirpe de Geraldo Alkmin que, tendo sido quatro vezes Governador de São Paulo, uma vez Prefeito de sua Capital e diversas vezes Deputado e Vereador de cidade do interior paulistano, também pode ser insuficiente. Porquanto ele está mal acompanhado de correligionários: José Serra, suspeito; Aécio Neves, com diversas denúncias recebidas no STF.
Espera-se que os caminhoneiros não tenham uma liderança forte, ao estilo de Jimmy Hoffa que na década de 1960 paralisou os Estados Unidos com uma greve de transportadores. Mesmo assim, eles têm, em parte, razão pelo assombroso custo do combustível. Tão necessário para espalhar a produção industrial, agrícola e comercial por todo o Brasil. Mas, pelo menos, Eduardo Azeredo também já foi para a cadeia. Aguardamos os outros. Inclusive os que ainda estão com mandato, ao término dele. Para vermos se o Brasil consegue ser limpo da safadeza política.