Apoiadores de Bolsonaro vão às ruas pedir voto impresso nas eleições de 2022
Em fala aos apoiadores, presidente Jair Bolsonaro voltou a repetir que "sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição"
Convocadas por apoiadores do Presidente da República, manifestações tomaram as ruas de capitais brasileiras neste domingo (1º) pedindo votos impressos nas eleições de 2022. Em Porto Alegre, a concentração ocorreu no Parcão. A Brigada Militar não divulgou o número de presentes.
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou com os presentes em Brasília através de uma videochamada.
Ele voltou a falar que não haverá eleições se não houver voto impresso:
“Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição. Nós que exigimos. Pode ter certeza. Vocês são de fato o meu Exército. O nosso Exército, para que a vontade popular seja expressa na contagem pública dos votos”, enfatizou.
Na sexta-feira (29), o presidente também defendeu a utilização do voto impresso nas eleições na sua tradicional live da semana.
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Durante transmissão realizada pelas redes sociais, e que teve, entre outros, a participação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, foram apresentados vídeos de eleitores que foram às urnas em eleições anteriores apontando supostos indícios de fraudes na utilização da urna eletrônica.
“Voto impresso auditável e contagem pública dos votos é um instrumento de cidadania e paz social, garantia de paz e prosperidade, de harmonia entre os Poderes. Nenhum Poder é absoluto, todos nós temos limites. O que o povo quer, e nós devemos atendê-lo, é exatamente um sistema de votação onde se possa ter a garantia de quem se votou, o voto vai para aquela pessoa. Assim, nós conseguiremos, com toda certeza, uma paz no Brasil, conseguiremos antecipar possíveis problemas e nós partiremos para a normalidade”, afirmou.
Bolsonaro desafiou aqueles que cobram que ele apresente provas de que há fraude na urna eletrônica a mostrarem que o sistema não pode ser fraudado.
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“Será que se fazer eleições é seguro, é blindado? Os que me acusam de não apresentar provas, eu devolvo a acusação. Me apresente provas [de que a urna eletrônica] não é fraudável”.
O presidente também disse que defende a realização das eleições. “Eu quero eleições no ano que vem, vamos realizar eleições ano que vem, mas eleições limpas, democráticas, sinceras”, afirmou.
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