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Kirk Douglas, astro da era de ouro do cinema, morre aos 103 anos

Pai de Michael Douglas foi três vezes indicado ao Oscar e atuou em 'Spartacus', 'A montanha dos 7 abutres' e 'Sede de viver', pelo qual ganhou um Globo de Ouro


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 06/02/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Kirk Douglas, ator e cineasta americano, morreu aos 103 anos nesta quarta-feira (5). Ele vinha passando por problemas de saúde desde 1996, quando sofreu um acidente vascular cerebral.

Indicado ao Oscar três vezes, o galã de filmes como “Spartacus” (1960) se aposentou depois que passou a ter dificuldades para falar, devido ao AVC.

Kirk também foi três vezes indicados ao Emmy, a premiação mais importante da TV americana. No Globo de Ouro, levou duas estatuetas: uma de melhor ator em drama (por “Sede de viver”, de 1956) e outra por sua filmografia, o prêmio especial Cecil B. DeMille.

Alguns se lembrarão dele nos filmões de Stanley Kubrick, Glória feita de sangue ou Spartacus (neste último, ele fez questão de reabilitar Dalton Trumbo, roteirista de simpatias comunistas banido pelo macartismo). Outros preferirão sua parceria com o amigo Burt Lancaster em Sem lei e sem alma ou Sete dias de maio. Haverá, enfim, aqueles para quem ele alcançou o auge sob Vincent Minelli, em Assim estava escritoSede de Viver (seu retrato de Vincent Van Gogh) ou A cidade dos desiludidos.

Para mim, quatro outros filmes, entre os mais de oitenta que estrelou, definem Kirk Douglas, morto ontem aos 103 anos: O InvencívelAlgemas de CristalA Montanha dos sete abutres e Chaga de fogo (Detective Story). Os quatro estão entre os primeiros que fez, entre 1949 e 1951, poucos anos depois que a amiga Lauren Bacall, que conhecera numa escola de teatro em Nova York, o indicara para tentar a sorte em Hollywood. Em todos, Kirk vive um canalha – e em todos caímos na armadilha de torcer por ele.

Kirk Douglas e Eleanor Parker 'Chaga de Fogo' (1951) — Foto: Divulgação

Kirk Douglas e Eleanor Parker ‘Chaga de Fogo’ (1951) — Foto: Divulgação

 

O próprio Kirk dizia que o rosto característico com o queixo fendido – depois herdado pelo primogênito Michael – o aproximou dos papeis de “filhos da p…” (“como você faz a barba?”, perguntou certa vez a atriz Kim Novak). Seu talento para representar o cinismo e a hipocrisia tinha outra origem: a infância difícil em que enfrentou o antissemitismo como único menino de uma família pobre no estado de Nova York e a juventude em que teve mais de 40 empregos até encontrar a carreira artística depois dos 30 anos. “Não acho a virtude fotogênica”, resumiu numa entrevista.

Seus “homens maus” não eram vilões estereotipados, mas seres humanos em conflitos dilacerantes, escondidos atrás da máscara do cinismo. O talento para representá-los e seduzir a plateia distinguia Kirk dos demais galãs na Era de Ouro de Hollywood, como o amigo Lancaster ou Gregory Peck. Kirk tinha bem mais que o furo no queixo.

Mesmo tendo trabalhado para os maiores diretores de seu tempo e tendo sido indicado ao Oscar várias vezes, só foi ganhar um honorário já velho, depois de atingido por um derrame. A seguir, meus quatro filmes favoritos com ele:

O Invencível (Champion, 1949) – Foi o filme que o projetou. Na seleção dos atores, rasgou a camisa para mostrar o torso musculoso e obter o papel do lutador de boxe Midge Kelly, que engana as mulheres, aqueles que o contratam e se aproxima do mundo do crime. No início, quando leva a sério uma luta vendida em que aceitara entrar para perder, parece dono de um sentido moral sólido, que depois se revela falso – e trágico. Não foi o primeiro filme de boxe – não deve ser confundido com The Champ, de 1931 –, mas todos os posteriores, em especial o Rocky de Sylvester Stallone, têm uma dívida evidente com Kirk.

Algemas de cristal (The glass menagerie, 1950) – Foi filmado no mesmo período, quando Kirk fazia uma média de três filmes por ano. Ele vive o “cavalheiro visitante” na primeira versão filmada da tragédia íntima de Tennesse Williams. A forma como, ao revelar que tem uma noiva, frustra a expectativa da mãe que depositava a esperança de casá-lo com a filha resiste como talvez a melhor entre as inúmeras versões do papel.

A montanha dos sete abutres (Ace in the hole/The big carnival, 1951) – Inspirado num caso real, é um dos maiores clássicos sobre o jornalismo e marco do estilo do diretor austríaco (e ex-jornalista) Billy Wilder em Hollywood. Kirk é Chuck Tatum, repórter que foge de Nova York para um jornaleco do Novo México depois de problemas com álcool e mulheres. Manipula cinicamente o resgate de um homem preso numa caverna para obter sucessivas manchetes e catapultar sua carreira.

Chaga de fogo (Detective Story, 1951) – Dirigido por William Wyler, Kirk vive Jim McLeod, deteive confrontado com fatos incômodos sobre o passado da mulher ao investigar criminosos com brutalidade e cinismo. Aquele que manipulava as investigações acaba por descobrir quanto ele próprio havia sido manipulado.


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