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Estudante da UFMG descobre 25 aglomerados de estrelas e amplia conhecimentos sobre a Via Láctea

Filipe Andrade, que fez o achado durante pesquisa de doutorado em astrofísica, explica que tais conjuntos auxiliam outros estudos para entendimento das galáxias


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 04/07/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um infinito número de estrelas brilha, todas as noites, no céu. Mas o que os olhos conseguem ver a olho nu é uma parte ínfima perto da quantidade existente nas galáxias. É preciso a ajuda de telescópios para explorar a beleza que se vê na imensidão negra. E foi usando um super potente, aliado a estudos e muitas análises, que um estudante da UFMG encontrou 25 novos aglomerados de estrelas. Uma descoberta que pode ajudar no entendimento da nossa galáxia, a Via Láctea.

Aglomerados são estrelas que nascem juntas e orbitam as galáxias. A maioria dos astrônomos recorre à inteligência artificial, a computadores muito potentes nas buscas. Mas os pesquisadores do Departamento de Física da UFMG criaram um método em que aliam a tecnologia com supervisão de cada passo do processo. E foi por meio deste método que o doutorando em astrofísica Filipe Andrade encontrou os aglomerados, todos batizados com o nome da universidade.

“Muito gratificante achar algo novo. Quando a gente começa a graduação em física, queremos descobrir coisas novas. E no curso você cai na real: ‘Não vou descobrir nada…(rs). E quando consegue fazer contribuição para a ciência, volta aquele sonho, aquela expectativa. É muito bom, porque você coloca nome em algo que está no céu e que todo mundo que estudar vai lembrar. É um legado que vou deixar”, ressalta o estudante.

“Em 2019 estávamos trabalhando com doutorado, estudando objetos imersos em campo muito cheio de outras estrelas. É como procurar uma pessoa no Mineirão cheio. Nos estudos, saíram dados mostrando a distância entre as estrelas e a velocidade delas. É como se, com isso, conseguimos saber a distância dessa pessoa que está no Mineirão até mim”, comparou.

Ou seja, o método facilitou a busca por novos aglomerados nas galáxias. E a descoberta do grupo da UFMG, destacou o doutorando Filipe Andrade, tem grande relevância científica.

Constelação do Cruzeiro do Sul e as estrelas membro dos aglomerados estelares UFMG 53 UFMG 55 e UFMG 61 (círculos azuis) — Foto: Reprodução / Aladin Sky Atlas e Satélite Gaia

Constelação do Cruzeiro do Sul e as estrelas membro dos aglomerados estelares UFMG 53 UFMG 55 e UFMG 61 (círculos azuis) — Foto: Reprodução / Aladin Sky Atlas e Satélite Gaia

“Um aglomerado serve para provar a evolução das estrelas individualmente. E como a galáxia é cheia de aglomerados, você consegue entender a própria galáxia: idade e velocidade que está se movimento, por exemplo”, explicou.

Descoberta em BH

O professor Wagner Conradi contou que, com a descoberta feita em Belo Horizonte, foram identificados três grupos diferentes, encontrados na Constelação de Norma. Logo desconfiaram que nunca haviam sido vistos antes. A equipe da UFMG estudou e comprovou que eram inéditos.

“Quando estávamos preparando a publicação, computador estava trabalhando também, à procura. E alguns foram reportados na literatura. Há uma competição entre grupos de pesquisa. Mesmo assim, tivemos 25 descobertos que foram considerados inéditos”, comemorou.

Além da descoberta reconhecida, o trabalho dos pesquisadores da UFMG deixa outro legado. De acordo com o professor Conradi, é uma prova de que a técnica usada pela equipe é eficaz e independe do uso exclusivo de computadores. É feita o que eles chamam de “inspeção visual de um conjunto de dados”. E, dependendo do que se encontra, são feitos ajustes para confirmar o encontro do objeto.

“A procura do computador é mais cega, sem supervisão. A humana é mais objetiva, usando o visual”, salientou Conradi.

Aglomerado UFMG 62 (estrelas marcadas em vermelho) e o já conhecido aglomerado NGC3114 — Foto: Reprodução / Aladin Sky Atlas e Satélite Gaia

Aglomerado UFMG 62 (estrelas marcadas em vermelho) e o já conhecido aglomerado NGC3114 — Foto: Reprodução / Aladin Sky Atlas e Satélite Gaia

Aglomerados

O professor Wagner Conradi explicou que cada aglomerado varia de 100 a 500 estrelas. A idade varia entre alguns milhões de anos até bilhões de anos. Alguns são difíceis de serem identificados porque a poeira interestrelar “apaga” a maioria das estrelas.

“É mais uma questão de persistência do que dificuldade. São difíceis, claro, por isso não foram encontrados antes. Mas os dados foram fundamental: separamos pela velocidade e não pela localização”, completou o “descobridor” Filipe Andrade.

O professor da UFMG Wagner Corradi e o doutorando Filipe Andrade  — Foto: Cortesia / Wagner Corradi

O professor da UFMG Wagner Corradi e o doutorando Filipe Andrade — Foto: Cortesia / Wagner Corradi


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