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Escudo ou ameaça? Em vez de proteger, Júpiter pode pôr Terra em risco

Uma teoria que surgiu há alguns anos e vem acumulando cada vez mais evidências a seu favor questiona a velha crença de que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, no lugar de servir como “escudo” protetor; saiba mais


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 09/01/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma teoria que surgiu há alguns anos e vem acumulando cada vez mais evidências a seu favor questiona a velha crença de que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, no lugar de servir como “escudo” protetor – ajudando a desviar corpos celestes da nossa órbita com sua colossal força gravitacional – pode, na verdade, atrair e “lançar” objetos como cometas e asteroides diretamente em rota de colisão com a Terra.

Escudo ou ameaça?

Até recentemente, o consenso era o de que Júpiter, com sua gigantesca massa – e, consequentemente, gravidade – atuava como uma espécie de “faxineiro” cósmico, atraindo e destruindo objetos espaciais, ao passo em que também agia como um escudo planetário, influenciando a órbita e desviando corpos celestes vindos dos confins do Sistema Solar de possíveis choques conosco.

Aliás, segundo essa teoria, Júpiter ainda contaria com a ajuda dos demais Planetas Jovianos que formam a nossa família cósmica – ou seja, Saturno, Urano e Netuno – para cumprir sua missão de proteger e manter a ordem no nosso cantinho do espaço. No entanto, de acordo com George Dvorsky, do site Gizmodo, também há quem defenda que o Gigante Gasoso e sua gangue também fazem exatamente o contrário, isto é, atrair rochas espaciais e outros objetos circulando pelos limites do Sistema Solar e empurrá-los aqui para as nossas bandas.

Nesse sentido, modelos, simulações, observações e pesquisas realizadas por diferentes times multidisciplinares vêm acumulando cada vez mais evidências de que Júpiter parece exercer o papel de escudo e ameaça – em igual medida –, atuando como um Dr. Jekyll e Mr. Hyde planetário. Segundo George, alguns dos estudos mais recentes apontaram, por exemplo, que um bom número de objetos que orbitam em uma região do Sistema Solar chamada Disco Disperso, que se encontra no Cinturão de Kuiper, é impactado pela força gravitacional de Júpiter e demais planetas jovianos.

Família potencialmente caótica

Além de ter influência no disco, corpos conhecidos como Centauros, que viajam entre as órbitas de Júpiter e Netuno, também são afetados pela massa jupteriana e, ademais de a gravidade do Gigante Gasoso convertê-los em cometas, sua interferência pode colocá-los em órbitas potencialmente perigosas para a Terra. Esses astros, aliás, inclusive fazem parte da chamada “Família de Cometas Júpiter” – ou JFC –, e o primeiro integrante do grupo foi identificado no século 18, o que significa que se tratam de velhos conhecidos dos cientistas!

(Fonte: Space.com / Reprodução)

Não que Júpiter e seus irmãos gasosos – em especial Saturno – não ofereçam proteção aos planetinhas que “residem” no interior do Sistema Solar, incluindo a Terra. Eles nos protegem, sim, mas principalmente de objetos espaciais que circulam entre os planetas jovianos. O problema está nos corpos celestes que circulam pelos limites da nossa vizinhança.

Voltando às simulações, uma delas, feita a partir de equipamentos da NASA, levou em consideração o posicionamento dos gigantes gasosos ao longo de suas órbitas ao redor do Sol e a presença de partículas de gelo e outros objetos cósmicos em suas redondezas. Pois, os resultados não só confirmaram o que os pesquisadores já sabiam – que a gravidade de Júpiter captura corpos que circulam nos limites do Sistema Solar e converte partículas de gelo e outros materiais em cometas, lançando-os ao interior –, como revelaram como o processo ocorre.

(Fonte: Sci News / Reprodução)

E mais: como o Disco Disperso recebe material cósmico constantemente, mesmo que Júpiter despache cometas para as nossas bandas, a sua Família jamais fica desfalcada – e o risco de que sejamos atingidos por algo é permanente. Sem falar que Saturno, Urano e Netuno também contam com suas próprias famílias de cometas, ainda que menores do que as controladas por Júpiter, então, as evidências de que esses planetas podem ser mocinhos e vilões ao mesmo tempo demonstram que, além de prestarmos atenção em objetos com órbitas próximas às da Terra, precisamos ficar alertas sobre o que é “jogado” em nossa direção também.


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