Dia Internacional Contra a Homofobia: Rei da Diversidade, camaquense traz apelo por respeito
"Não precisamos ser aceitos: precisamos ser respeitados", defenderam representantes da comunidade LGBTQI+ no Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia
O dia 17 de maio marca o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Em virtude da data, a ClicRádio promoveu uma entrevista para abordar o tema no programa Manhã Show, apresentado por Celiomar Garcia.
O programa recebeu Fabíola Ferreira, mulher trans, e Douglas Osterberg, homossexual e recentemente escolhido Rei da Diversidade da escola de samba Unidos do Guajuviras, de Canoas.
Eles estiveram no estúdio da ClicRádio e trouxeram falas importantes e didáticas sobre o tema.
Em sua fala, Douglas destacou a importância da aceitação, por parte de cada membro da comunidade LGBTQIA+, e mais do que isso, a importância do respeito por parte da comunidade em geral.
O principal destaque foi a fala de Douglas relacionada à orientação sexual, muitas vezes tratada como uma opção. Ele deixou claro que a sexualidade não é uma opção e não é uma escolha, é algo natural.
Assista a entrevista completa:
Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia
O dia, como um conceito, foi concebido em 2004. Uma campanha de um ano culminou no primeiro Dia Internacional Contra a Homofobia em 17 de maio de 2005.
Cerca de 24 000 indivíduos e organizações como a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), a Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC), o Congresso Mundial de Judeus LGBT e a Coalizão de Lésbicas Africanas assinaram um apelo para apoiar a “iniciativa IDAHO”.
As atividades do dia aconteceram em muitos países, incluindo os primeiros eventos LGBT a acontecer no Congo, China e Bulgária. A data de 17 de maio foi especificamente escolhida para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde em 1990 de desclassificar a homossexualidade como um transtorno mental.
Em 2009, a transfobia foi adicionada ao nome da campanha, e as atividades daquele ano se concentraram principalmente na transfobia (violência e discriminação contra pessoas trans).
Uma nova petição foi lançada em cooperação com organizações LGBT em 2009 e foi apoiada por mais de 300 ONGs de 75 países, bem como três ganhadores do Prêmio Nobel (Elfriede Jelinek, Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier). Na véspera de 17 de maio de 2009, a França se tornou o primeiro país do mundo a remover oficialmente transgêneros de sua lista de doenças mentais.