Dia de São Judas Tadeu, santo das causas impossíveis, é comemorado nesta quarta, 28 de outubro
O santo é considerado o padroeiro das causas impossíveis e também o padroeiro do time do Flamengo
Nesta quarta-feira, 28 de outubro, é comemorado o Dia de Judas Tadeu, conhecido como o santo das causas impossíveis. O santo é considerado o padroeiro das causas impossíveis e também o padroeiro do time do Flamengo, por isso, neste dia, é celebrado o Dia do Flamenguista. São Judas dá esperanças para diversos fiéis de todo o mundo.
Confira a história em vídeo:
São Judas Tadeu é um dos 12 apóstolos e não se trata de Judas Iscariotes. Ele era primo de Jesus e irmão de Tiago Menor. Foi ele quem, na última ceia, perguntou a Jesus: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?”. (JO 14, 22).
Ele é autor de uma epístola que leva o seu nome, na qual ataca os agnósticos e diz que os que têm fé, mas não fazem obras boas, são como nuvens que não têm água, árvores sem fruto e ondas só de espumas, e que os que se dedicam aos pecados de impureza e a fazer atos contrários à natureza sofrerão a pena de um fogo eterno.
Santuário de São Judas Tadeu, em Belo Horizonte — Foto: Danilo Girundi/TV Globo
A Igreja Apostólica Armênia honra Tadeu juntamente com São Bartolomeu como santo padroeiro e responsável por ter levado o Cristianismo à Arménia. É o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana.
O atributo de São Judas é a maça ou o machado. Ele também é geralmente mostrado nos ícones com uma chama à volta da cabeça, que representa a sua presença durante o Pentecostes, quando ele recebeu o Espírito Santo junto aos Doze apóstolos. Outro atributo comum é ver Judas Tadeu segurando uma imagem de Jesus Cristo, a imagem de Edessa.
A tradição – Por Wikipédia
A tradição conta que São Judas pregou o Evangelho na Judeia, Samaria, Idumeia, Síria, Mesopotâmia e Líbia antiga. Acredita-se também que ele visitou Beirute e Edessa, embora o emissário desta última missão seja também identificado por outras fontes como sendo Tadeu de Edessa, um dos Setenta. Sua morte teria ocorrido junto com a de Simão, o zelote na Pérsia, onde teriam sido martirizados por um multidão insuflada por sacerdotes de Zoroastro.
A tradição reporta ainda que São Judas teria nascido de uma família judaica em Paneas, uma cidade na Galileia que, quando foi posteriormente reconstruída pelo Império Romano, foi renomeada para Cesareia de Filipe. É quase certo que ele falava tanto o grego quanto o aramaico, assim como os seus contemporâneos naquela região, e que era um fazendeiro de profissão. Ainda de acordo com a tradição, São Judas era filho de Cleofas e sua esposa, Maria, uma irmã da Virgem Maria. Esta mesma tradição afirma que seu pai fora assassinado por sua devoção aberta e irrestrita ao Cristo ressuscitado.
Embora São Gregório, o Iluminador seja creditado como sendo o “Apóstolo dos Armênios”, quando ele batizou o rei Tirídates III em 301 d.C., convertendo os armênios, os apóstolos Judas e Bartolomeu são tradicionalmente acreditados como tendo pela primeira vez levado o cristianismo para a Armênia e são, por isso, venerados como santos padroeiros pela Igreja Apostólica Armênia. Ligada a esta tradição estão os mosteiros de São Tadeu (hoje no norte do Irã) e o São Bartolomeu (hoje no sudeste da Turquia), ambos tendo sido construídos no que então era parte da Armênia (província romana).
De acordo com a tradição, Judas Tadeu provavelmente teria sido martirizado a golpes de lanças, machados e porretes no dia 28 de outubro de 70. Suas relíquias se encontram supostamente na Basílica de São Pedro, em Roma, para onde teriam sido trasladadas e são veneradas até hoje.
Santuário de Sorocaba. Foto: Divulgação