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Coveiro faz sucesso nas Redes Sociais

“Essa profissão é tudo para mim. Ali, eu percebo que todos são iguais”, destacou o sergipano Gleibson


Por Celiomar Garcia Publicado 29/03/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
O coveiro Gleibson Santos virou atração nas redes sociais – Foto: Reprodução/Instagran

Todos sabem que cemitérios são lugares que remetem a tristeza, mas para o Sergipano Gleibson Santos, de 36 anos, a história ganhou outros rumos. Coveiro há quase 10 anos, ele já considera o local como seu lar e tem chamado atenção em virtude de vídeos produzidos para o TikTok, Kwai e Youtube.

Ele tem mostrado a sua rotina e as curiosidades sobre o cemitério, ganhando muitos seguidores nas redes sociais. Em um de seus vídeos, ele publicou a exumação do seu próprio pai, chegando a mais de 90 mil visualizações em seu canal do Youtube.
Ele contou, em entrevista concedida para O Povo, que também realizou o sepultamento do seu pai, há cinco anos atrás e que o processo de retirada dos restos mortais do túmulo foi uma decisão da família. Segundo a lei, a exumação de adultos só é permitida após um período mínimo de três anos da morte.

O coveiro confessou que não foi um procedimento fácil, ainda mais por se tratar de um parente tão próximo.

“A gente tenta ser forte, mas nós temos um sentimento para cada pessoa. Com o tempo, vai se tornando um sentimento passageiro. Mas quando se fala do nosso pai, é um sentimento eterno”, pontua.

Ele apontou que não ia realizar a exumação, mas teve que colocar o profissionalismo em primeiro lugar.

“Quem realiza o serviço sou eu, não tinha como passar para outra pessoa”, afirma.

A trajetória até o cemitério
Atualmente Gleibson, mora em Santo Amaro das Brotas, uma pequena cidade no interior de Sergipe e antes de trabalhar no cemitério, ele se aventurou na política, sendo candidato a vereador em sua cidade. O coveiro quase foi eleito na ocasião, mas ficou de fora por sete votos. Ele é muito conhecido em sua cidade, seja por sua candidatura, ou pela atual profissão.

“Sou praticamente uma pessoa pública”, brincou ele.

Seu desejo sempre foi de tornar-se um servidor público, o que lhe motivou a prestar concurso para coveiro e desta forma também realizar seu sonho.

“Escolhi o de coveiro porque imaginei que ninguém ia querer”, explicou ele.

O concurso havia aberto duas vagas, mas Gleibson ficou em terceiro lugar. Após alguns anos, ele conseguiu ser empossado para atuar no cargo. Apesar de toda a vontade que possuía, a escolha da profissão não foi nada fácil, isso porque que tinha medo de locais ligados à morte.

“Eu tinha muito medo de defunto. Se eu passasse em frente uma funerária, eu não conseguia dormir”, revelou.

Ao assumir a vaga no cemitério, Gleibson passou algumas semanas para se adaptar, até que entendesse que os mortos não fazem mal a ninguém.

“Hoje, eu reconheço que morto não faz mal a ninguém. Mas, sim os vivos”, disse em forma de reflexão.

Momento difícil 

Nem tudo foi fácil, pois o coveiro enfrentou alguns momentos difíceis na profissão, como encontrar seu parceiro de trabalho morto. Gleibson lembra que o colega morava dentro do cemitério, e que encontrou seu corpo quando chegou no trabalho de manhã.

“Foi o momento que mais gerou impacto na minha profissão, porque nós éramos como uma família”, conta.

Apesar dos contratempos, ele também destaca que viveu bons momentos na profissão, principalmente sobre situações inusitadas. O coveiro relembra de uma pegadinha que aconteceu no cemitério no Dia de Finados. O responsável pelo momento foi o Palhaço Soneca, que é vereador em Aracaju.

No dia da pegadinha, a funerária chegou para realizar um sepultamento com uma família. Gleibson e seu colega de trabalho colocaram o caixão na capela para as despedidas. Na hora de enterrar o corpo, o falecido “ressuscitou”.

“Quando estávamos levando até o túmulo, ele pulou do caixão. Eu nunca tinha visto uma cena daquela, todo mundo correu, inclusive eu”, recordou aos risos.

Redes Sociais
Ele passou a se intitular nas redes sociais como “Coveiro em Ação” e já conquistou seguidores fiéis. No Kwai, Gleibson acumula mais de 55 mil seguidores e quase 20 mil no TikTok. Porém, no Youtube, ele ainda busca uma maior audiência, mas já está perto de atingir os 2 mil inscritos.

Gleibson faz questão de dizer que ama ser coveiro e aprendeu muito com sua função. Ele afirma que não esperava toda essa repercussão, mas fica feliz das pessoas gostarem do seu conteúdo.

“Essa profissão é tudo para mim. Ali, eu percebo que todos são iguais”, finalizou ele.

Fonte: O Povo Notícias


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