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Correios cansaram de só entregar cartas nas residências e agora também oferecem celulares

Correios poderão vender chips de celular e planos de voz e dados em todo o País


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 14/03/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Foi-se o tempo em que os Correios eram sinônimo apenas de enviar cartas. A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) – fundada há 40 anos durante reorganização dos serviços postais que já eram oferecidos no País desde 1663 – está prestes a entrar em um segmento de negócios totalmente novo: o da telefonia móvel.

Nesta semana, a empresa receberá propostas de parceria de operadoras de telecomunicações, o que vai permitir que ela se torne uma operadora virtual. Por meio do acordo, os Correios poderão vender chips de celular e planos de voz e dados em todo o País, sem precisar investir em infraestrutura de rede e com a possibilidade de criar uma nova fonte de receita para a companhia, que fechou 2015 com prejuízo estimado em 900 milhões de reais.

A possibilidade de explorar um segmento totalmente diferente se abriu em 2011, quando o Congresso sancionou a Lei 12.490, que permitiu aos Correios diversificarem sua atuação. Pouco antes, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) havia aprovado regras para que as primeiras operadoras virtuais começassem a funcionar no País. O interesse dos Correios no setor, porém, só surgiu em 2013, quando a companhia foi procurada pelo Grupo Poste Italiane (equivalente aos Correios, na Itália) para firmar uma joint venture de uma operadora virtual no Brasil.

A empresa italiana já possui uma operadora virtual no país europeu com mais de 3 milhões de clientes. As duas companhias chegaram a assinar um contrato no início de 2014, mas a parceria minguou poucos meses depois. “Apostamos nossas fichas nessa parceria, mas eles cancelaram os projetos fora da Europa no final de 2014, por causa da turbulência internacional”, revela o assessor da vice-presidência corporativa dos Correios, Ara Minassian.

Em 2015, como parte de sua estratégia de buscar novas fontes de receita, os Correios iniciaram um voo solo na telefonia móvel. “O negócio de correspondências diminui a cada momento”, destaca o presidente dos Correios, Giovanni Correa Queiroz. “Precisamos ampliar nosso leque de serviços ao cidadão ou vamos desaparecer”, observa.

Atendimento exclusivo à base da pirâmide.

Como operadora virtual, a intenção dos Correios não será de brigar com as operadoras tradicionais – Claro, Oi, TIM e Vivo. Após firmar parceria com uma delas, a estatal vai atuar como operadora virtual credenciada. Na prática, isso permite que ganhe um valor predeterminado – pago pela parceira – a cada chip vendido e a cada recarga de créditos realizada. No total, os Correios esperam que o negócio gere, no mínimo, 250 milhões de reais após os primeiros cinco anos da operação.

Ao contrário das operadoras tradicionais, os Correios querem atender somente brasileiros das classes C, D e E. Em um primeiro momento, apenas chips pré-pagos para ligações de voz e acesso à internet estarão disponíveis.

O trunfo dos Correios para atrair os clientes será o atendimento presencial, que será realizado nas mais de 6,4 mil agências próprias espalhadas pelo País – a empresa também possui uma rede de franquias. “Queremos quem está insatisfeito com o atendimento das operadoras. Pessoas das classes mais baixas não gostam de ligar para o call center para resolver problemas”, avalia Minassian. “Eles poderão passar em qualquer agência dos Correios.”

O negócio tem despertado o interesse das operadoras tradicionais. A maioria delas ainda avalia as condições impostas pela estatal no edital. Entretanto, o mercado de operadoras virtuais, apesar de autorizado em 2010, ainda é pouco desenvolvido no Brasil. Enquanto em países da Europa e nos Estados Unidos elas se acumulam às centenas, por aqui há apenas cinco operadoras virtuais.


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