Chuvisca deve ter retorno da Festa do Fumo e Agrifest em 2021
36ª Festa do Fumo e 24ª Agrifest de Chuvisca foi cancelada em virtude da pandemia de Covid-19 e deve ocorrer em 2021
O ano de 2021 deve ter o retorno da tradicional Festa do Fumo e Agrifest de Chuvisca. A 36ª Festa do Fumo e 24ª Agrifest de Chuvisca foi cancelada no começo de março de 2020 em virtude da pandemia de Covid-19.
Nesta sexta-feira, 22 de janeiro, o prefeito do município, Joel Subda, participou do programa Bom Dia Camaquã e comunicou, em primeira mão, que a festa deve ocorrer em 2021. Com a vacinação e uma “luz no fim do túnel” em relação à pandemia, o prefeito destacou que a Prefeitura já estuda uma data para a realização da festa neste ano.
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Em 2020, a festa chegou a escolher sua corte oficial, formada pela rainha Rhayane Tavares Buchhorn, a primeira princesa Milene Okraszewski e a segunda princesa Bruna Andriele Peter.
Em 2021, a festa deverá ter nova data. Tradicionalmente ocorrida entre o final de abril e começo de maio, a festa deve ser realizada no final do ano, podendo ocorrer próximo ao aniversário do município, comemorado em 28 de dezembro.
Novos vestidos
Na última semana de 2020, a organização da Festa do Fumo divulgou os novos vestidos das soberanas. Com a rainha de amarelo e as princesas de azul, os novos vestidos trazem referências à cultura de Chuvisca
“É com imensa alegria que divulgamos os vestidos das soberanas da 36ª Festa do Fumo. Após muitos meses aguardando uma ocasião especial. Mas o melhor da vida a gente faz HOJE. E com este pensamento que a corte deseja a todos os chuvisquenses um abençoado Natal e um 2021 repleto de coisas boas. E quando tudo passar, vamos juntos celebrar!”
Confira as fotos:
Entrevista com o prefeito
No estúdio da ClicRádio, o prefeito Joel Subda também falou sobre os prejuízos causados pela estiagem no município, que refletiram em perda de R$10 milhões durante a última safra do fumo, milho e feijão.
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Nesta semana, o município decretou situação de emergência em virtude dos prejuízos trazidos pela estiagem. Segundo Joel, o principal fator afetado foi o abastecimento de água para a agricultura, ocasionando perdas e prejuízos em todas as áreas produtivas.
Confira a entrevista completa:
De acordo com o preifeito, o principal projeto em que a Prefeitura trabalha, na área da agricultura, é a aquisição de uma nova máquina para a abertura de poços artesianos. Ele afirmou que mesmo com as aberturas de poços realizadas pelo Estado no município, o mais caro acaba ficando a cargo da Prefeitura.
“É muito bom? Claro. Vai lá, cava um poço artesiano, bota uma ilusão na cabeça das pessoas. Depois, a Prefeitura que fica com aquela bomba nas mãos. A Prefeitura não tem recursos para fazer uma rede”, destacou Joel. Segundo ele, a rede de ligação entre os poços e as propriedades chegam a custar entre R$200 mil e R$300 mil. “Me preocupa a forma com que vamos fazer essa água chegar na casa das pessoas”, finalizou.