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Chegada dos filhos impacta oito vezes mais a vida profissional das mulheres do que dos homens

Além dos cuidados iniciais com a criança, pesam também dúvidas sobre como conciliar maternidade e profissão


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/05/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa e Econômica Aplicada (Ipea) mostra a realidade de muitos lares brasileiros e você com certeza conhece algum: a chegada de um filho impacta a vida das mulheres quase oito vezes mais do que a dos homens. A taxa de pais que não trabalham nem estudam, independente da idade dos filhos, é de 8,7%. Já a das mães chega a 54,5% no primeiro trimestre da criança, chegando a 65,5% na faixa etária de 15 a 24 anos.

Segundo a professora da Escola de Gestão e Negócios da Unisinos e coach de carreira, Talita Oliveira, este cenário é um resquício cultural ultrapassado de uma sociedade que coloca o peso da criação dos filhos somente nas costas das mulheres. “Ainda é realidade alguns contratantes perguntarem a idade das mulheres nas entrevistas e se elas pretendem ser mães. Ter um filho passa a ser considerado um fardo que define o destino da mulher: é mãe ou é profissional? E quando busca os dois, é vista como uma mãe ruim”, relata Talita. 

Não há dúvidas que a chegada de um filho é impactante na vida dos pais. Entretanto, é visível que para as mulheres sentem mais. “Isso se dá por dois fatores: o físico, pois é ela quem carrega o filho e muitas vezes tem a sua rotina alterada durante a amamentação. Sem falar no fator social, pois é esperado que ela se apaixone incondicionalmente e por algum tempo, ela é vista como mãe e não mais como mulher”, explica a professora. O estudo do Ipea ainda revela que o percentual de pais que trabalham permanece praticamente inalterado após o nascimento dos filhos, próximo de 89%. Já para as mulheres, o número cai de 60,2% (um ano antes da gravidez) para 45,4% nos primeiros seis meses de vida do bebê. 

Essa forma de enxergar as mulheres após a chegada dos filhos muitas vezes faz com que elas reflitam sobre suas escolhas profissionais. “Muitas mudam radicalmente de carreira para ficarem mais tempo com os filhos, já outras esperam ansiosamente o retorno à rotina de trabalho fora para fugirem do peso que é ficar em casa”, retrata Talita.

Segundo dados do IBGE, mulheres ganham, em média, 20,5% menos que os homens no país. “Além da imposição da sociedade de que a criação dos filhos é obrigação das mulheres, esta questão financeira também acaba pesando. Neste sentido, muitas vezes acaba sendo um consenso familiar se dar um tempo na carreira para ficar em casa e servir à família”, explica a professora.

Diante deste cenário, Talita acredita que as mulheres devem priorizar o autoconhecimento. “Conhecer a si mesma, sabendo seus pontos fortes e aptidões pode ajudar inclusive a ter um plano B caso algo fuja do controle. E principalmente, ter um propósito, prestar atenção no que faz sentido para cada uma, independente do que a família cobre ou a sociedade deseja. Que cada mulher saiba fazer a escolha que é mais adequada para ela”, indica.

 


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