Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • globalway (1)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • 970×90
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • CMQ 01 010 (1)

‘Cartas na Pandemia’: projeto de jornalista de Porto Alegre promove troca de correspondências

Período de quarentena inspirou Joana Berwanger a criar site que conecta destinatários a remetentes. Lançado nesta semana, projeto já tem 20 inscritos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 22/05/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O distanciamento social inspirou a criação de um projeto em Porto Alegre que aposta numa forma de comunicação que, para muitos, pode ter caído em desuso: as cartas. Respondendo a pergunta “até que ponto podemos estabelecer contato humano através da tecnologia?”, a jornalista Joana Berwanger, com apoio da arquiteta Julia Roizemberg, criaram o projeto “Cartas na Pandemia”.

As duas promovem a aproximação de pessoas pela comunicação clássica da escrita – cartas de papel enviadas pelos Correios.

 

“Eu sinto muita falta de contato humano. Na carta, tu pensa em como a pessoa escreveu aquilo, tem a questão da caligrafia, é única, cada linha é única, aquele momento que tu escreveu com aquele sentimento. Igual a fotografia, é única, não consegue repetir de novo aquele momento”, diz Joana.

 

Mesmo que o objetivo seja manter-se perto, ainda que longe em meio a pandemia, as idealizadoras atentam para as medidas de prevenção ao Covid-19 no momento da postagem das cartas.

“A gente está, claro, preocupadas com o isolamento social, quando a pessoa se inscreve a gente pede que não seja uma pessoa de risco para postar no Correio, e se for, que peça a outra para se deslocar e enviar. Se for enviar mais de uma tenha todas prontas para enviar todas de uma vez”, diz.

Como funciona o “Cartas na Pandemia”

 

O projeto lançado nesta quarta-feira (20) já conta com 20 inscritos, divididos entre destinatários e remetentes. Inicialmente, Joana, que é de Porto Alegre, postou a ideia no Twitter e recebeu o apoio da amiga arquiteta Julia Roizemberg, do Rio de Janeiro.

O “Cartas para Pandemia” seleciona remetentes e destinatários pelo seu site próprio. Os interessados em participar preenchem um formulário e escolhem a categoria que preferem – mandar ou receber cartas.

As responsáveis pelo projeto fazem a curadoria, enviam os dados do remetente para o destinatário, que fica responsável pela postagem, no valor de R$ 1,30 nos Correios. Joana ressalta que os participantes assinam um termo de confidencialidade sobre os dados recebidos.

O próximo passo é fazer uma breve descrição sobre o que faz, do que gosta, para que seja possível identificar o destinatário ou remetente que tenha alguma conexão.

“O conteúdo é livre, a gente botou restrições de proibição de conteúdo violento e preconceituoso, pedimos que as pessoas contem uma história ou que façam uma poesia, nas minhas eu coloco uma fotografia, a gente sugere que as pessoas também façam um desenho.”

O hábito de escrever cartas faz parte da vida da idealizadora do projeto. Joana conta que, quando morou em Portugal e na Itália, sempre mandava cartas. O estímulo final foi quando percebeu que, apesar da comunicação humana depender cada vez mais da tecnologia, o prazo de trocar conrrespondências continua.

“Eu lembrei que eu adorava escrever cartas, sempre que viajo eu mando cartas para os meus amigos e familiares. Eu morei em Portugal e na Itália por um tempo, sempre mandava cartas. Quando eu morei em Portugal, trocava cartas com a minha avó, porque ela não entende nada de internet e a ligação telefônica era muito cara também.”

Projeto faz conexão entre destinatários e remetentes para iniciar uma troca de correspondência — Foto: Divulgação

Projeto faz conexão entre destinatários e remetentes para iniciar uma troca de correspondência — Foto: Divulgação


  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • 970×90
  • CMQ 01 010 (1)