EXCLUSIVA: Camaquã passa a contar com Sindicato dos Motoristas de Aplicativo
Representantes dos motoristas de aplicativo em Camaquã concederam entrevista ao programa Controle Geral e falaram sobre avanços na categoria
A cidade de Camaquã passa a contar com representação de sindicato específico para motoristas de aplicativo. O programa Controle Geral, recebeu Eduardo Silva, representante do Sindicato dos Motoristas de Transporte Privado Individual de Passageiros por Aplicativos do Rio Grande do Sul (Simtrapli-RS), e Cristian Milbrath, representante dos motoristas de aplicativo de Camaquã.
No estúdio da ClicRádio, eles falaram sobre a chegada do Simtrapli-RS em Camaquã, principalmente para dar uma voz formal à categoria, que cresceu significativamente nos últimos anos, contando inclusive com plataformas criadas em Camaquã, como é o exemplo do Primove.
O serviço oferece uma forma prática e barata de transporte, sendo uma alternativa extremamente viável para ir a qualquer lugar, dentro e fora da cidade. No programa, os representantes detalharam a prestação de serviços e relataram cada dificuldade enfrentada pela categoria.
Na entrevista, eles relataram a insegurança vivida no trânsito, principalmente na parte da noite; a necessidade da regulamentação a nível Municipal, que já está sendo projetada junto à Prefeitura de Camaquã; a necessidade de melhorias no trânsito; as possíveis melhoras para usuários; a possibilidade de que o imposto já pago pelos aplicativos possa ser destinado para Camaquã; e sobre os avanços que o Sindicato pode representar.
Assista a entrevista completa no programa Controle Geral, da ClicRádio:
Uma das principais discussões no cenário Nacional é do Projeto de Lei 5069/19, que pretende reconhecer o vínculo empregatício entre as empresas operadoras do sistema de plataforma de aplicativos de transporte e os seus motoristas.
O pedido para realização do debate é do deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), relator da proposta na comissão.
Outro destaque é o Projeto de Lei 1471/22, que determina que a regulamentação dos serviços de aplicativo de transporte de passageiros deverá prever um valor mínimo a ser repassado ao motorista, superior ao valor horário do salário mínimo vigente. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
Conforme a proposta, o processo de definição da tarifa mínima terá a participação da empresa dona do aplicativo. O cálculo deverá considerar os custos médios de limpeza e manutenção do veículo no município, os custos com impostos, a variação dos preços dos combustíveis e o tempo parado (sem viagem).
A proposta em análise na Câmara é dos deputados Felício Laterça (PP-RJ) e Delegado Pablo (União-AM), e altera a Lei de Mobilidade Urbana.
Os deputados afirmam que o estabelecimento de uma tarifa mínima vem sendo adotado em outros países. Segundo eles, o modelo proposto está em harmonia com a Constituição, que delega aos municípios a competência para organizar o transporte local.
“O modelo baseia-se na apresentação de diretrizes para a definição de valor mínimo a ser repassado ao motorista. Essa definição deverá ser feita com a participação das empresas, de modo que os valores sejam construídos de forma colaborativa e, portanto, tenham minimizadas eventuais distorções”, afirmam.
O projeto estabelece ainda que os aplicativos de transporte deverão exibir ao passageiro extrato detalhado dos valores dos tributos, repasse ao motorista e demais parcelas que compõem o preço final.