Concessões de rodovias estão previstas para o ano que vem
Ainda não foram divulgadas que vias serão beneficiadas pela medida
As primeiras concessões rodoviárias aqui no Rio Grande do Sul devem ser realizadas em 2018. A afirmação foi feita pelo governador José Ivo Sartori durante participação no programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira. O chefe do executivo gaúcho, no entanto, não deu mais detalhes sobre rodovias que devem ser beneficiadas pela medida.
“Nós deveremos ter as primeiras etapas no ano de 2018 das primeiras concessões rodoviárias. Será um projeto longo, difícil e qu8e poderia ter sido feito antecipadamente, mas isso é da burocracia e da preservação. Eu prefiro demorar mais do que fazer mal feito”, diz o governador.
Sartori voltou a defender a privatização ou federalização de companhias como a CEEE, Sulgás e Companhia Rio-grandense de Mineração. Disse ainda que a escolha pela proposta de plebiscito para definir o futuro dessas empresas foi tomada após muita discussão pelo governo. O governador também falou sobre a reintegração de posse ocorrida no prédio invadido pela Ocupação Lanceiros Negros, no centro de Porto Alegre. Ele afirmou que a atuação da Brigada Militar apenas cumpriu decisão judicial e observou que o local não é propício para a moradia.
“Nós tivemos a paciência e tolerância quase que indevida, um ano e meio negociando e sabem que foi uma atitude meramente política. Claro que a situação é difícil, mas o prédio tem que ser totalmente reformado porque ele não tem condições. Se amanhã tivermos condições fazer atitudes sociais, nós faremos. O que importa é preservar o lugar, ou trocar por outro, ou fazer um permuta” diz o governador.
José Ivo Sartori salientou que todo o auxílio foi dado às famílias retiradas do prédio. Na área da segurança o governador destacou medidas como a formação de novos policiais que irão realizar o patrulhamento ostensivo. Sobre uma possível candidatura para reeleição, Sartori garantiu que pensa apenas no atual governo.
“Se eu disse que sou candidato à alguma coisa, eu vou enterrar meu projeto. Não há nenhuma disposição de que tenhamos que olhar para esta realidade, nós temos que vencer a crise econômica e institucional, como também criar as condições para o desenvolvimento. Não tenho pretensão pessoal, nem nada. Temos que fazer o que precisa ser feito”, conclui.
O governador gaúcho afirmou que vai seguir realizando medidas de contenção de gastos independentemente da proximidade das eleições ao Piratini.