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Apenadas de Presídio do RS geram renda reciclando lixo eletrônico

Com custo zero para o Governo, o projeto Sustentare dá direito à remição de pena pelas horas dedicadas ao trabalho


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/01/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O secretário da Administração Penitenciária, César Faccioli, e o superintendente da Susepe, César da Veiga, visitaram, na manhã desta quarta-feira (15), o Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, para conhecer mais de perto o Programa Sustentare. Lançado em 2017, é um programa de governo que tem a coordenação da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, com base nas diretrizes do Banco Nacional de Resíduos Sólidos.

O programa Sustentare, que padroniza o descarte adequado de equipamentos eletroeletrônicos dos órgãos públicos do Rio Grande do Sul, também é uma ferramenta de inclusão social para apenadas de Porto Alegre. Seis presas trabalham no projeto de reciclagem, cuja capacidade é de até 40 mulheres, com custo zero para o Estado.

Por participar do projeto inédito do Governo do Estado, internas do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier têm acesso à qualificação profissional e direito à remição de pena pelas horas dedicadas ao trabalho.

César Telles, coordenador do projeto no Madre Pelletier, explica que as presas são capacitadas para aprender a descaracterizar os produtos recicláveis. “Trata-se de um projeto autossustentável e ambientalmente responsável. Diferentemente do que ocorre no Polo Marista, por exemplo, onde são recuperados os produtos que ainda têm capacidade de uso, no Sustentare a prioridade é a separação dos materiais para venda à empresa parceira. Esse Projeto conquistou o prêmio Inovare do Supremo Tribunal Federal, no ano passado, como “Projeto Inédito no Brasil”, explicou.

Conforme Telles, há toda uma metodologia de limpeza e separação por módulos, tal como ocorre numa linha de produção. “São oito tipos de elementos. Até o tipo de placa é identificado. Quanto mais valioso, maior o interesse”, esclareceu.

Leia também: Camaquã teve redução nos principais índices de criminalidade em 2019 

A Procergs, que supervisiona o projeto, é parceira do Madre há quase 40 anos. Apenas três empresas no mundo trabalham com reciclagem de placas. O parceiro da Susepe trabalha com uma delas, sediada na Bélgica. São até 150 componentes químicos, separados através de engenharia reversa. A coleta é feita uma vez por semana pela empresa JG Reciclagem.

No acumulado, desde 2017, já chega a quase meia tonelada de material reciclado pelas apenadas. E só no ano de 2019, quase 150 mil quilos de material foram recolhidos por meio do programa. “Dos oito elementos separados aqui, seis vão para o Estado de Santa Catarina”, afirmou Telles.

O superintendente da Susepe, Cesar da Veiga elogiou o trabalho que vem sendo realizado pela diretora do presídio, Maria Clara Oliveira de Matos. “Dentro das dificuldades que todo o sistema enfrenta, ela tem conseguido importantes avanços, tanto no trabalho prisional, quanto na saúde e educação às detentas”, destacou.

O secretário da Seapen destacou que quer ampliar o projeto Sustentare, tanto dentro do Pelletier, quanto em outras casas, proporcionando que mais presas tenham acesso a esta oportunidade. “Aqui não são apenas os resíduos que estão sendo reciclados. Muitas vidas também estão. Então, cabe a nós proporcionar os meios para que mais pessoas tenham essa possibilidade”, afirmou Faccioli. Maiores informações sobre o programa podem ser obtidas em www.sustentare.rs.gov.br.


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