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Aniversário de Camaquã: a verdadeira data da criação do Município de Camaquã

Neste domingo, 19 de abril, o município registra 156 anos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 19/04/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Neste domingo, 19 de abril, o município registra 156 anos. A origem do nome Camaquã vem da língua tupi-guarani “Ycabacuá”, que significaria Rio do Buraco das Vespas. Esta designação era a mais aceita pela maioria dos pesquisadores, embora o autor Antônio Cândido Silveira Pires saliente que a tradução adequada é de “rio correntoso ou rio forte”, o que parece ser mais correto.

O pouco que se conhece a respeito de Camaquã no século XIX se deve às anotações do vereador João da Silva e Azevedo, considerado o primeiro pesquisador, que se interessou pela história do Município, tendo publicado “São João Batista de Camaquã – Notícia Histórica e Estatística”, concluída em 1895, e publicada no “Almanaque do RS – Estatística, História e Geografia”, organizado pelo historiador riograndino, Alfredo Ferreira Rodrigues, no ano de 1898.

Nestas anotações o pesquisador dedica um capítulo às Efemérides de São João Batista de Camaquã, onde entre outras citações ele ressalta os avanços da então Capela (1844) para freguesia (1854), e que se torna vila – município (1864), através de leis que abrangem desde o ano de 1846, período imperial, até o ano de 1892, já em plena República. A primeira é a “Lei nº 41, de 7 de maio de 1846, que manda levantar a planta para a ponte do passo do Mendonça, no rio Camaquã”. Essas leis e outras anotações foram resgatadas pelo Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã e publicadas em livro através da LIC/RS, em 2007.

Importante destacar que dentre tantas leis registradas nenhuma se refere a Manoel da Silva Pacheco como fundador da cidade, já que o dia de 05 de maio de 1851 – antes considerado a data da fundação do Município – não consta em nenhuma anotação. Apesar de tudo, em 05 de maio de 1951, um grande evento foi organizado para celebrar o Centenário do Município. Estranho, mas ao que tudo indica esta foi a primeira vez em que o aniversário da cidade foi comemorado.

Algumas passagens históricas e a programação das festividades estão registradas na obra “1º Centenário de Camaquã (1851-1951)”, que teve como redator responsável Ruy de Castro Netto. Embora o equívoco em relação a data do centenário não se deve em hipotése alguma tirar o mérito daquela grandiosa comemoração coordenada pelo então prefeito Cel. Sylvio Luis Pereira da Silva.

Conforme o historiador Luiz Alberto Cibilis, autor da obra “Guaíba, Tapes, Camaquã e Barra do Ribeiro” (1959), o juiz de paz farroupilha Manoel da Silva Pacheco, que foi Provedor da Irmandade de São João Batista, não se sabe o motivo, reivindicou para si a condição de fundador, tendo inclusive, mesmo sem documentação comprobatória, solicitado a divulgação do “fato”, que mais tarde foi publicado por Alfredo Rodrigues da Costa em seu trabalho “Município de São João de Camaquã”, editado em 1922.

Embora a controvérsia, com o passar dos anos ficou claro que Camaquã fora criado através da Lei Provincial nº 569, de 19/04/1864, assinada pelo vice-presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, Patrício Corrêa da Câmara. Em 28 de maio de 1979, através da Lei nº 493, após aprovação no Legislativo, o prefeito Egydio Alfredo Schlabitz sancionou e promulgou a lei que oficializa o dia 19 de abril de 1864, como a data oficial da criação de Camaquã, e de lá para cá o aniversário da cidade vem sendo comemorado nesta data.

 

Foto: Alex Haas

 

A Lei Provincial de 1864

 

São João Baptista de Camaquam foi fundado em 09 de dezembro de 1815. Mais tarde através da Lei Provincial nº 569, assinada por Patrício Corrêa da Câmara – Visconde de Pelotas, vice-presidente da Província de São Pedro, que pela sétima vez assumira o cargo da presidência – em 19 de abril de 1864, era criado o município de São João Batista de Camaquã. Estas duas datas: 1815 e 1864 constam no brasão e na bandeira do Município.

A instalação da Câmara Municipal de Vereadores se deu oito meses depois a 07 de janeiro de 1865. Embora não se fazendo presente a sessão da posse, estando a serviço do Exército, o capitão Bento Gonçalves da Silva Filho, fora diplomado como 1º vereador presidente e 1º Juiz de Paz.

 

Camaquã Terra Farroupilha: Um lugar para viver

 

Camaquã vivenciou e superou asprincipais guerras, revoluções e insurreições que abalaram o país e o Estado, adaptando-se sempre as novas realidades políticas e econômicas. Os dias de paz foram conquistados pela multiplicidade de um povo que descende de indígenas, negros, portugueses, espanhóis, alemães, pomeranos, franceses, japoneses e poloneses, e que hoje vivem num ambiente de harmonia, labor e respeito mútuo.

Lembrar a trajetória de Camaquã é reverenciar uma plêiade de heróis e pioneiros: Cap. Joaquim Gonçalves da Silva, Gal. Bento Gonçalves da Silva, Ana Gonçalves Meireles, Boaventura José Centeno, Giuseppe Garibaldi, Pe. Hildebrando de Freitas Pedroso, Antônio Lopes Duro, Hildebrando José Centeno, Ana Patrícia Vieira Rodrigues César, Adriano Jacob Scherer, Atahualpa Irineo Cibilis, Gal. Zeca Netto, Dario Centeno Crespo, Cônego Luiz Walter Hanquet, entre outras figuras do passado e mais recentes, que com força e dedicação escreveram as páginas de uma grandiosa história.

Para reviver esta história basta admirar a Igreja Matriz São João Batista, a Fazenda da Figueira, o Forte Zeca Netto, os prédios da antiga Intendência Municipal e das Assessorias de Vereadores, o Cinema Coliseu, o Sítio Água Grande, a Estância da Barra no rio Camaquã e o Arroio Duro, cenários de uma epopeia de lutas e conflitos, mas acima de tudo, símbolos de muito amor e trabalho. Conquistas de homens e mulheres obstinados, cujas façanhas forjaram a têmpera de um povo operoso de inigualável virtude, herança pródiga dos ancestrais arachanes.

Tudo em consonância com o Hino de Camaquã, de Helena Beatriz de Campos Corleta: Camaquã um lugar par viver. E mais recentemente confirmado através do título de Camaquã Terra Farroupilha outorgado pelo Governo do Estado do RS, em 2014, na celebração do Sesquicentenário do Município.


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