Alerta de tempestades por SMS começa a funcionar no RS na segunda-feira
Sistema manda mensagens de texto para celulares cadastrados em caso de iminência de desastres naturais
Criado no início do ano, o sistema de alerta de catástrofes começará a funcionar no Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rio de Janeiro a partir da próxima segunda-feira (18). O sistema, que já funciona nos Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, manda mensagens de texto (SMS) de alerta para os celulares em caso de iminência de desastres naturais, como riscos de inundações, alagamentos, temporais e deslizamentos de terra.
O envio das mensagens ficará a cargo do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e da Defesa Civil dos Estados e municípios. A partir do próximo ano, a implantação deverá ocorrer gradualmente para outros Estados.
Como funciona
Os usuários de celulares receberão uma mensagem convocando para a adesão ao projeto “Defesa Civil Nacional informa: novo serviço de envio de SMS gratuito com alertas de área de riscos. Para se cadastrar responda para 40199 com CEP de interesse”. Ao fim do cadastro, o usuário receberá uma mensagem informando queo celular está apto a receber alertas e recomendações da Defesa Civil.
De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), responsável pela implantação do sistema, com a ativação nesses Estados, a operação até o momento vai compreender mais de 100 milhões de telefones móveis.
“Desde fevereiro, mais de 1 milhão de cidadãos já se cadastraram e foram encaminhadas 5,3 milhões de mensagens de alerta. A previsão é de que, no primeiro trimestre de 2018, o sistema esteja disponível em todo o país”, disse o sindicato.
O sistema de envio de SMS para alerta de desastres começou a ser utilizado no Japão a partir de 2007 e, atualmente, também funciona em mais de 20 países.
No Brasil, o projeto-piloto foi ativado inicialmente em 20 municípios de Santa Catarina, onde moram cerca de 500 mil habitantes. Em junho, outras cinco cidades do Paraná — escolhidas por causa de eventos meteorológicos com potencial de acidentes — passaram também a contar com o serviço.