Pedágio mais caro do Brasil já está em vigor na Zona Sul do RS
Um protesto está marcado para esta quarta-feira (3), às 15h, próximo do trevo norte de acesso à Camaquã
A reportagem do Clic Camaquã passou pelo pedágio mais caro do Brasil na tarde desta segunda-feira, dia 1º de janeiro 2024, quando entrou em vigor o reajuste de 28,9% na tarifa dos pedágios da Ecosul Rodovias, na Zona Sul do Rio Grande do Sul. Ao passar por Cristal, o motorista de carro, que antes pagava R$ 15,20, desembolsa R$ 19,60.
As outras categorias também sofreram reajuste. Um rodotrem (caminhão de 9 eixos) paga 232,00 em cada pedágio, totalizando R$ 1.392,00 de ida e volta até Rio Grande. Empresários, agricultores, entidades e agentes políticos afirmam que o valor dos pedágios é responsável por fragilizar o desenvolvimento industrial, comercial e turístico da região, além de encarecer produtos e afetar nos valores de produtos básicos para o sustento da população.
Um protesto está marcado para esta quarta-feira (3), às 15h, próximo do trevo norte de acesso à Camaquã. O objetivo é demonstrar de forma pacífica a insatisfação com a cobrança do pedágio mais caro do Brasil.
Leia o convite:
Amigos e amigas da Metade Sul!
Não podemos e não vamos aceitar que a nossa região seja ainda mais sufocada e prejudicada pelo aumento abusivo dos valores dos pedágios e com contratos injustos e imorais, que prejudicam o nosso desenvolvimento.
Faremos uma grande mobilização para demonstrar nossa indignação com mais um aumento nestes pedágios, que são os mais caros do país.
- 03 de Janeiro (quarta-feira);
- A partir das 15 horas;
- Em frente ao Paradouro SIM, às margens da BR-116, em Camaquã.
O movimento não tem cor partidária nem ideológica. É uma mobilização que conta com apoio e presença de Deputados, Prefeitos, Vereadores, entidades empresariais, empreendedores e comunidade em geral da nossa Metade Sul.
O objetivo é realizamos um protesto pacífico, ordeiro, mas extremamente necessário, para que a imprensa estadual/nacional e as autoridades federais competentes, que podem fazer algo para frear estas propostas, enxerguem o absurdo que está acontecendo neste canto do Rio Grande.
Estamos buscando apoio e participação da imprensa regional e estadual para que possam ecoar nossa voz e indignação.