“Tudo que é em excesso faz mal”, alerta ex-fisiculturista
Eda Maria Ribeiro, contou sobre sua trajetória no esporte, saúde e deu dicas pra quem sonha em competir ou ter uma vida saudável
A ex-atleta de fisiculturismo, Eda Maria Ribeiro, teve uma trajetória pelo esporte repleta de conquistas. Em um curto período de tempo, disputou campeonatos nacionais e internacionais, ficando entre as melhores colocações. Sua trajetória iniciou em 2016, ano em que ala começou a treinar e se dedicar ao esporte. Neste mesmo ano, ela participou do seu primeiro campeonato.
Eda enfrentava situações difíceis na época, passava por um período de depressão e foi o esporte que a ajudou a vencer a doença. “Foi através do esporte que sai da depressão”, lembrou. Motivada e saudável, ela passou a levar uma alimentação regrada e cumpria rigorosamente os treinos. Eda se destacava cada dia mais e sonhava em ser a melhor atleta em sua categoria.
As competições eram difíceis e além de toda a dedicação com a rotina intensa de treinamento, os custos também eram altos para manter as participações nos eventos. “Os campeonatos tem um custo grande, os atletas sabem disso”, informou. Mesmo com as dificuldades para custear , Eda participou do Overall Estadual, Olympia Las Vegas, Estadual Gaúcho, Fitness Brasil Internacional, Bodybuilding, entre outros.
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Infelizmente a trajetória de conquistas da atleta teve seu término depois de enfrentar problemas de saúde. “No ano de 2018 a minha carreira chegou ao fim”, comentou. Em busca de melhores resultados, ela acabou utilizando medicamentos em excesso para colaborar na eliminação de líquidos.
O “combo” de ácidos acabaram prejudicando o fígado da atleta, que desenvolveu hepatite medicamentosa. Esse foi um marco na vida de Eda Maria, foi o momento em que ela percebeu que é melhor ter calma e não atropelar os planos com excessos. “A ambição, seja ela qual for, vai te trazer malefícios”, falou.
Atualmente ela segue uma rotina saudável, com exercícios moderados e alimentação equilibrada. “Tudo que é em excesso faz mal”, comentou. “Hoje eu faço tudo com cautela”, explicou. Eda comentou que não sonha mais em competir. “Hoje meus sonhos são outros”, informou.
Eda falou que muitas pessoas ainda tem dúvidas sobre os motivos que a levaram a desistir do esporte e associam essa parada ao uso de substâncias anabólicas. Ela contou que no ínicio da carreira utilizou medicamentos para acelerar o desenvolvimento da massa muscular, mas em seguida parou. “Eu não teria como estar usando um anabolizante naquela época por conta do antidoping”, explicou.
De acordo com ela, essa associação é prejudicial, não se restringindo apenas a ela, mas também a outros atletas que sonham em se destacar no esporte. Ela incentivou os atletas e pessoas em geral, a terem cautela. “Vai com calma, se não deu esse ano, tenta no ano que vem”, disse. “Não faz tudo de uma vez só, porque as consequências podem ser grandes”, concluiu.
Confira a entrevista: