“Situação financeira do HNSA está cada vez mais difícil”, alerta presidente
Hospital de Camaquã vive problemas financeiros graves, com repasses insuficientes para manter o caixa em dia
Na noite desta quinta-feira, 13 de maio, o presidente da Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã (Funbeca), José Almiro Chagas de Alencastro, utilizou as redes sociais para desabafar sobre a atual situação financeira do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA). O hospital de Camaquã enfrenta grave crise financeira e de acordo com o presidente, o alto custo dos medicamentos, que sofreram reajustes significativos da pandemia, é apenas um dos problemas enfrentados.
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De acordo com Alencastro, a situação financeira do HNSA está cada vez mais difícil:
“Só para ilustrar: hoje temos um contrato com o Estado, recursos da União, para custear os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de 480 mil reais mensais. Só de medicamentos, estamos consumindo 780 mil reais mensais. Essa conta não tem como fechar!”, contou o presidente.
O presidente informou que em virtude da defasagem nos repasses, o salário dos colaboradores está sempre em atraso. Além disso, os fornecedores estão sem receber seus créditos.
“Temos recebido diversas doações, porém dado essa despesa que estamos enfrentando, não conseguimos equilibrar nossas contas. O que já era difícil, está cada vez pior”, lamentou o gestor.
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Uma medida que promete remediar, ainda que de forma tardia, a situação financeira das casas de saúde em todo Brasil foi aprovado pelo Senado nesta semana. O Senado aprovou projeto de lei (PL) que suspende o aumento de preço de medicamentos em 2021. O texto também determina a reversão de reajustes já aplicados em medicamentos este ano, havendo, inclusive, a restituição de pagamento já realizado.
O projeto, aprovado por 58 votos a favor e 6 contra, segue para a Câmara dos Deputados.
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Ao final de seu desabafo, o presidente agradeceu o apoio da comunidade e pediu a união de todos os envolvidos para manter o Hospital funcionando:
“Cada vez mais contamos com o apoio e união de nossa comunidade, a SAÚDE, nosso maior patrimônio não tem preço, mas seu custo deve ser reconhecido e pago para garantirmos a continuidade dos atendimentos! Desculpem o desabafo!”, finalizou.
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