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Novembro Azul: Câncer de próstata mata 42 pessoas por dia em todo o país

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que este ano será registrado um total de 68,2 mil casos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 01/11/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Por dia, 42 homens morrem em decorrência do câncer de próstata, e aproximadamente três milhões vivem com a doença no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Essa patologia é a segunda principal causa de óbitos e a mais comum entre os homens em todo o mundo, ou seja, a segunda mais letal depois do câncer de pele não melanoma. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que este ano será registrado um total de 68,2 mil casos, 850 no Distrito Federal.

Em sua fase inicial, a enfermidade tem evolução silenciosa e a maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando manifestada, os sintomas são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, como dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes. Em sua fase mais avançada pode provocar, além dos sintomas urinários, dor óssea, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Avanços

As tecnologias para o tratamento evoluíram bastante nos últimos cinco anos, destaca o coordenador do departamento de Uro-Oncologia da SBU, Dr. Wilson Busato. “De 2015 para cá, tivemos grandes avanços como a ressonância multiparamétrica da próstata, que consegue localizar os tumores com maior chance no início”, disse. Segundo ele, atualmente há medicamentos com resposta de melhora média de 72%.  

O doutor em urologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ricardo Ferro, chama atenção para a diferença no comportamento feminino. “A grande questão que existe é que a mulher, ao iniciar vida sexual, procura um  ginecologista, que passa a ser médico de avaliação periódica, e é justamente essa avaliação periódica que faz diferença. Os homens tendem a procurar um médico apenas quando apresentam sintomas, mas deveriam se espelhar na mulher e ter um urologista para acompanhamento toda a vida, especialmente homens com fatores de risco”, ressaltou. 

Quando o assunto é câncer, os especialistas ressaltam a importância do diagnóstico precoce e de informação. A Secretaria de Saúde do DF informou, no entanto, que ainda não há programação para a prevenção do câncer de próstata, mas afirmou que não haverá a campanha Novembro Azul, como o Outubro Rosa (de prevenção do câncer de mama) feita no mês passado. Questionada, a assessoria do Ministério da Saúde não informou se fará a campanha.

“Essas campanhas são importantes para que a sociedade, de forma geral, coloque em voga o assunto, difunda o conhecimento e saiba da importância do diagnóstico precoce. Detectando mais tarde (a doença),  dificilmente haverá capacidade de cura, e os tratamentos paliativos causam perda da qualidade de vida”, explicou o urologista Ricardo Ferro.

Como e onde o Novembro Azul surgiu

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O movimento nasceu em um pub na Austrália, em 2003, quando Adam Garone, o irmão e um amigo estavam tomando cervejas e conversando. Ao longo do bate-papo, eles acabaram falando sobre a moda dos anos 1970 e como o bigode tinha caído em desuso. O dia terminou com um desafio: passar todos os 30 dias de novembro com bigode.

No país da Oceania, o termo ‘mo’ é uma gíria para a palavra em inglês moustache (bigode) e eles resolveram batizar a ação de Movember. O desafio teve aderência de 30 homens que, ao final, se reuniram para premiar o pior e o melhor bigode.

No ano seguinte, o grupo quis legitimar ainda mais a iniciativa e, inspirado pelas mulheres que o cercava — e todo o movimento do Outubro Rosa —, pensou na saúde do homem e descobriu que o câncer de próstata é o mais comum entre os homens.

Depois de elaborar uma proposta para envolver o público masculino com a própria saúde, Garone entrou em contato com o CEO da Fundação do Câncer de Próstata australiana. O executivo até gostou da ideia, mas disse que não poderia, como organização ultraconservadora, se aliar a um movimento ‘divertido’. Mas disse que, se o grupo conseguisse arrecadar fundos para a entidade, a parceria seria feita.

Novembro Azul no Brasil

Após a conversa com o CEO, Garone persistiu e, reunindo 450 homens que mantiveram seus bigodes, arrecadou US$ 54 mil que foram doados para a Fundação do Câncer de Próstata. Em 2005, a campanha ganhou mais força, começou a se espalhar por outros países e em 2011 chegou ao Brasil, com o nome que conhecemos hoje, por meio do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL).

No País, as ações vão desde a iluminação de prédios e monumentos históricos com a cor da campanha até intervenções em espaços públicos com orientação de médicos. Palestras e realização de exames também são oferecidos. Em 2018, o LAL promoveu mais de 460 ações que atingiram cerca de 100 milhões de pessoas.

Homens associam doença à fraqueza

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Para o cardiologista da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado (FCecon), Aristóteles Alencar Filho, se trata de um problema cultural. De acordo com o médico, os homens costumam associar as doenças à fraqueza. E não querem mostrar que são fracos.

“Nos países mais desenvolvidos, esse comportamento não existe mais. Observa-se isso principalmente em relação ao exame da próstata. Nos consultórios, observamos as mulheres praticamente arrastando seus companheiros para exames de controle. Mas, através da educação, isso pode mudar”, diz o especialista.

Conforme o cardiologista, o infarto do miocárdio está entre as principais doenças evitáveis que levam à morte. Dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) mostraram que as doenças coronarianas resultaram na morte de 653 homens neste ano no Estado. 

“A combinação de alimentação rica em gorduras, sedentarismo, cigarro, pressão alta e diabetes sem tratamento, estresse, história familiar e idade acima de 40 anos são fatores de risco importantes”, explicou o médico.

Doenças crônicas

Em média, os homens morrem seis anos mais cedo que as mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de cuidado com a saúde está relacionada às doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, além do câncer de próstata.

Eixos da saúde

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De acordo com a coordenação estadual em saúde do homem da Susam, neste ano, cinco eixos da saúde do homem serão trabalhados nas unidades de saúde da capital e do interior, que vão do acolhimento do paciente até as doenças prevalentes do sexo masculino.

A saúde sexual e reprodutiva do homem, a paternidade, as violências e os acidentes completam os cinco eixos prioritários da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), direcionados pelo Ministério da Saúde a todos os Estados do País.

Os municípios recebem a orientação para trabalhar cada um dos eixos nas unidades básicas de saúde, segundo explicou a coordenadora estadual e saúde do homem da Susam, Thyana Palmeira.

Fluxo de atendimento do homem

O atendimento ambulatorial do homem, assim como da população em geral, inicia na Atenção Básica, pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), competência dos municípios. A partir da primeira consulta, o médico pode encaminhar o paciente para os serviços e centros especializados da rede estadual.

Exames de prevenção como hemograma e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulina; aferição de pressão arterial, teste de glicemia, atualização do cartão de vacina, verificação de peso e cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) pode ser feita na Atenção Básica.

Já na atenção especializada fornecida pelo Estado, o homem tem acesso a especialistas como cardiologistas, urologistas, proctologistas, infectologistas, psicólogos entre outros.

Saúde integral do homem

A coordenadora estadual e saúde do homem da Susam, Thyana Palmeira, reforça que o Novembro Azul vai além da prevenção do câncer próstata, a campanha trabalha principalmente uma mudança no comportamento masculino na preocupação sobre a saúde.

“É importante que esse homem se sinta acolhido e saiba onde procurar ajuda para cuidar da sua saúde. Nós recomendamos a todos os municípios que estimulem a prevenção e a promoção de saúde do homem em todas as fases da vida”, disse a coordenadora.

De acordo com o chefe do serviço de urologia da FCecon, o médico urologista George Lins de Albuquerque, o mês é importante para tratar a saúde como um todo do homem e para relembrar sobre a importância do rastreamento do câncer para um tratamento mais eficaz.

Além da consulta anual com um urologista, o médico recomenda o exame que identifica o câncer de próstata para todos os homens após os 50 anos, mas alerta sobre o diagnóstico precoce nos grupos de risco.

“A recomendação é fazer os exames aos 45 anos em casos em que os pacientes tenham histórico de câncer de próstata na família e para pacientes da raça negra tem essa recomendação a partir dos 45 anos”, finalizou o urologista.


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