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Morador de Porto Alegre se recupera da Covid-19: ‘Minha saúde estava muito debilitada’

Márcio Silva da Silva relata que buscou atendimento três vezes no Hospital da Restinga sendo diagnosticado com uma gripe


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/04/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Morador do bairro Restinga, no extremo sul de Porto Alegre, o açougueiro Márcio Silva da Silva foi mais um dos pacientes de coronavírus da Capital. Após sentir os primeiros sintomas, procurou atendimento médico.

“Procurei o hospital da Restinga por quatro vezes, onde nas três primeiras, apenas me examinaram visualmente e constataram uma simples gripe”.

As primeiras consultas, segundo Márcio, ocorreram nos dias 26, 27 e 29 de março.

“Foi quando comecei a sentir os sintomas. Fortes náuseas, febre, dores nas articulações, falta de ar e muita tosse seca”, conta.

Ele procurou diretamente a tenda, que foi instalada em frente ao Hospital da Restinga e Extremo-Sul, para atender suspeitos da doença.

“Lá, me indicaram dipirona e paracetamol para tratar a gripe”.

No documento entregue ao paciente no atendimento no dia 29 de março, a impressão descrita por parte dos médicos foi de “síndrome gripal sem sinais de alerta”.

Por meio de nota, o Hospital da Restinga diz que Márcio procurou atendimento por três vezes e que “os sintomas apresentados pelo paciente eram leves e, nos dois primeiros atendimentos, foi medicado e indicado isolamento social”. Veja nota completa abaixo.

Já no dia 4 de abril, Márcio conta que começou a piorar. “Fui direto para a emergência do hospital, onde uma doutora pediu dois exames. Descobriram que eu estava com pneumonia bacteriana e fui transferido imediatamente com suspeita de Covid-19 para o Hospital Conceição”.

Assim que chegou foi internado e testado, com resultado positivo para coronavírus. O Hospital Conceição, por meio da assessoria de imprensa, informou que não comenta informações sobre os pacientes. 

“Minha saúde estava muito debilitada. O médico chegou a sugerir a intubação. Logo me levaram para um quarto isolado, onde me deram soro e oxigênio. Tomava anticoagulantes quatro vezes por dia, dois pela manhã e dois pela noite”, conta. 

 

‘Eu estava muito ruim’ 

Márcio reclama que a foi a demora no diagnóstico, já nos primeiros atendimentos, contribuiu para a piora do quadro de saúde.

“Fizeram só um exame visual em mim. Eu estava muito ruim. Desde o dia 26 só comia bolacha salgada e água. O último médico me disse que não precisava mais procurar hospitais, apenas posto de saúde”, conta.

Ele relata que teve febre entre 38 e 39 graus. “A tenda, que é para receber os pacientes com sintomas, eles só dão remédio para gripe e mandam para casa”, diz.

 

Desafios e sequelas 

Para Márcio, que recebeu alta na segunda-feira (13), depois de 10 dias internado, o vírus trouxe muitas dificuldades.

“Me trouxe algumas sequelas, 50% dos meus pulmões foram afetados e a partir de agora preciso tomar algumas precauções para que eu não crie coágulos no sangue, pois corro o perigo de embolia pulmonar”, diz.

Segundo ele, uma infectologista orientou cuidados extremos com o corpo, evitando o estresse para não criar coágulos.

“Não posso fazer mais nada, tenho que me cuidar. A doutora disse que eu tenho que me cuidar durante cinco anos, não posso nem trabalhar na minha área, que sou açougueiro”, lamenta.

Márcio foi orientado a ficar em isolamento domiciliar com a esposa e os três filhos até o dia 19 de abril. Nenhum deles apresenta sintomas. “Eu saí do hospital como curado. Ainda tenho uma tosse seca e preciso usar máscara todo tempo, mas estou curado”, conta.

Márcio precisa ficar em isolamento domiciliar até o dia 19 de abril  — Foto: Arquivo pessoal

Márcio precisa ficar em isolamento domiciliar até o dia 19 de abril — Foto: Arquivo pessoal

 

Nota do Hospital da Restinga 

Os sintomas apresentados pelo paciente eram leves e, nos dois primeiros atendimentos, foi medicado e indicado o isolamento social.

Na terceira consulta, em 4 de abril, foi encaminhado diretamente ao Hospital Conceição para teste e internação.

Todos os procedimentos adotados pelo HRES seguem os protocolos do Ministério da Saúde e órgãos da saúde, inclusive neste caso específico.


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