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DEPRESSÃO: “É uma doença, não tem cura e precisa de tratamento”, afirma psicóloga

Victória Puschalski participou do Elas por Elas de quarta (14) e destacou principais pontos da doença, diagnóstico, sintomas e tratamentos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/07/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A psicóloga Victória Puschalski participou do Elas por Elas de quarta-feira, 14 de julho. O programa desta semana abordou violência doméstica e informações sobre a depressão. 

O “Elas por Elas” conta com o patrocínio de Óticas Carol, Deseju’s Moda Íntima, Magrass Camaquã e Drª Kelen Rocha.

Vitória salientou que primeira coisa que se deve deixar claro, em relação a depressão, é que é uma doença crônica. Ou seja, não existe cura. Existe uma remissão de sintomas “uma pessoa com diagnóstico de depressão crônica, ela não vai deixar de ter depressão. Ela vai pode entrar em remissão de sintomas. Ter um tratamento tão bem feito e adequado, uma rede de apoio e conseguir entrar em remissão, conseguir passar por essa situação sem maiores danos e os sintomas tão presentes. 

A doença pode ser desencadeada por vários fatores clínicos, como histórico familiar, situações de estresse, trabalho com muita pressão, situação familiar. Além das perdas, como o luto, divórcio, desemprego e também o parto, é um fator de risco.

A psicóloga destacou, que muitas pessoas não consideram a depressão uma doença. Além de acharem que é “bobagem” estar com depressão. 

“Quando uma pessoa te fala que está com câncer, tu não falas que é na força de vontade que ela cura esse câncer. A gente não desmerece uma doença física, quando ela aparece, todo mundo acredita e todo mundo abraça a causa. A depressão deveria ser encarada da mesma forma, com a mesma validação”, disse. 

Como identificar a depressão?

Não existe uma porta certa para identificar a depressão. O diagnóstico é feito por um clínico, podendo ser por um psicólogo ou um psiquiatra. “Nós temos um manual diagnóstico de transtornos mentais e nele temos critérios. Esses critérios nos dizem se a pessoa tem ou não um possível diagnóstico de depressão”, salientou. 

Victória contou que é muito comum as pessoas confundirem a depressão com a tristeza e que na verdade, a tristeza é apenas um dos sintomas da doença. “A tristeza geralmente está ligada a uma situação. É uma reação emocional a algo super comum, pois tem situações que pedem que a gente fique triste e está tudo bem”, disse. 

Já a depressão é uma tristeza com uma frequência e intensidade muito maior. Um dos critérios é identificar o tempo em que essa tristeza está presente “são semanas, meses”, explicou. 

“A gente perde a vontade de fazer, até das coisas que a gente gosta de fazer”

Segundo a psicóloga, a depressão tem muitos sintomas presentes, tais como: a falta de vontade de fazer as coisas, a irritação diária, a sensibilidade a tudo, alterações no apetite, alterações no sono – dormir demais ou não conseguir dormir, a falta de energia para fazer coisas mínimas.

“Por isso a importância de uma avaliação clínica. Todos esses sintomas vão estar presente em todas as pessoas? Não. A gente um número certo de critérios que tem que encaixar e é muito subjetivo, cada pessoa vai vivenciar isso de uma forma diferente”, explicou. 

A depressão não tem cura, mas é preciso de um tratamento casado com a psicoterapia e a medicação. Porém, não são todos os casos que a medicação é necessária. “Mas a psicoterapia vai se manter por muito mais tempo do que o tratamento medicamentoso”, disse. 

“A medicação não vai ajudar a pessoa entender como ela está se sentindo. A medicação reequilibra, faz as nossas conexões neurais. Ela faz nosso cérebro funcionar direitinho, como deveria ser. Mas e todas as nossas outras questões, que alimentam as nossas dificuldades. Por isso ela tem que ser aliada com a psicoterapia”, explicou. 

Assista a entrevista completa (a partir de 37min): 


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