“A gente dá suporte emocional para as famílias e crianças com o diagnóstico”, destaca psicóloga da Apae
Apae Camaquã atende áreas de psicologia, psicopedagogia, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, assistência social e estimulação precoce; entenda
O programa Manhã Show desta segunda-feira, 05 de julho, recebeu representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Camaquã. Participaram da entrevista, a diretora da Vera Jacobsen, a Fabiane, psicóloga coordenadora técnica e Adriana que é coordenadora da parte clínica.
A clínica da Apae é vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2007. São realizados atendimentos nas áreas de psicologia, psicopedagogia, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e assistência social. “Trabalhamos também com a estimulação precoce até 3 anos, que é muito importante”, informou Adriana.
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Um dos principais projetos que a Associação tem é a estimulação precoce, que abrange crianças até 3 anos, que é a idade que tem maior adaptabilidade das funções cerebrais. “Nesta idade a gente tem uma maior plasticidade cerebral neste período. É um momento bastante importante dessa janela de desenvolvimento das crianças. A gente vai estar trabalhando e estimulando de uma forma multiprofissional com as crianças, em todas as áreas do desenvolvimento”, explicou Fabiane.
O desenvolvimento da criança envolve a área cognitiva, a área motora, sensorial, habilidades de linguagem e também a questão da interação social. Além dessa estimulação proporcionada para as crianças, a equipe também disponibiliza para as famílias.
“A gente dá um suporte emocional para essas famílias e crianças com o diagnóstico e o impacto que esse diagnóstico acaba tendo na família. Então a gente também dá conta disso. Também a questão de psicoeducar e como estimular essas crianças em casa, porque eles passam a maior parte do tempo com essas crianças”, salientou a psicóloga.
Outro fator muito importante é a acolhida e suporte que a equipe da Apae proporciona para as famílias, em relação ao diagnóstico da criança. “A gente em quanto Apae, nós temos uma preocupação muito grande em acolher e acolher bem. Acolher a família, acolher a mãe e acolher o usuário para que ela saiba que tem um espaço de voz e de vez dentro do município e dentro de uma instituição que nasceu para isso, fazer dele, um protagonista da tua história. Que ele possa ter a voz na sociedade e saber que ele é um cidadão. ”, destacou a diretora Vera.
Confira a entrevista (a partir de 1h07):