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Projeto da prefeitura gera polêmica com escola de Camaquã

Executivo pretende construir espaço usando parte de terreno nos fundos da instituição. Órgão explica que local foi uma doação do município ao colégio


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 22/05/2018 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma polêmica envolvendo Prefeitura Municipal, escola Sete de Setembro e taxistas se criou nesta semana em Camaquã. O fato se deve a um projeto do Executivo, que pretende usar parte do terreno nos fundos da instituição de ensino para construir três espaços.

O órgão quer criar um refeitório para os servidores e uma sala para o gerador de energia do prédio. A prefeitura também pretende construir um banheiro para os taxistas do ponto da Júlio de Castilhos. Porém, a escola contraria o projeto e afirma que ficará com pouco espaço de recreação para os alunos, e, devido a esse fator, não poderá admitir novas matrículas.

Segundo o secretário de Administração e Planejamento, Marcos Soares, a instituição foi construída em um terreno doado pela prefeitura. Marcos conta que a doação foi feita sem registro legal, durante mandato de Alcídes Dias, em 1961.

Ainda conforme o secretário, a prefeitura vai utilizar somente parte do terreno, onde não há edificação. “Nada do que já está construído será mexido. Queremos regularizar o local e usar parte do nosso terreno. O restante do espaço será legalmente doado à escola”, afirma.

Marcos afirma que o projeto de regularização do espaço tramita desde 2000, no último governo de José Cândido de Godoy Netto. “A atual gestão quer formalizar o registro do espaço. A solicitação pelo patrimônio interno do município foi encaminhada ao Estado, que tem interesse no processo, pois a escola está irregular desde a sua construção”, acrescenta.

A decisão do caso está por conta da Delegacia Regional de Ensino. Caso a prefeitura entre com processo de reintegração de posse, a escola pode perder benefícios devido a irregularidades. Porém, a intenção do órgão é entrar em consenso com o colégio Sete de Setembro: “Nossa intenção não é entrar na Justiça. Seria inviável esta possibilidade, pois a escola seria lesada. Não queremos prejudicá-la”, acrescenta o secretário Marcos.

Nossa reportagem tentou contato com a direção da escola Sete de Setembro, mas não obteve retorno.

Precariedade no ponto de táxi

Há mais de 20 anos os taxistas do ponto da Júlio de Castilhos reivindicam a construção de um banheiro. O representante da categoria em Camaquã, Sidnei Peglow, classifica a atual situação como precária.

Segundo Sidnei, os profissionais precisam utilizar o banheiro do ponto da praça Donário Lopes, ou de estabelecimentos comerciais do entorno. “Não podemos abandonar o carro e fazer a volta na quadra para ir ao banheiro, ainda mais em dias de chuva. Este é o único ponto de táxi da cidade que não tem local apropriado para fazermos as necessidades”, protesta.

Para o taxista, trabalhar mais de 16 horas por dia sem ter o mínimo de estrutura está insustentável. A categoria apoia o projeto da prefeitura e pede compreensão da escola Sete de Setembro: “É um pequeno espaço que vai ser construído para que possamos ter as mínimas condições de trabalho. Sabemos muito bem a importância de uma escola e não queremos, de forma alguma, prejudicá-la ou roubar seu espaço”, afirma Sidnei Peglow.

Na planta do projeto, além do banheiro para os taxistas, há também uma pequena cozinha. O espaço mede cerca de dois metros de largura por quatro de comprimento. A categoria afirma que a prioridade é o banheiro, mas que a cozinha vai melhorar ainda mais as condições de trabalho: “Muitas vezes não conseguimos ir em casa para almoçar, então fazemos nossas refeições no ponto de táxi ou dentro do carro. Nosso pedido foi o banheiro, mas caso consigam construir a cozinha também, vai nos auxiliar muito”, finaliza Sidnei.


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