Vereador Claiton Silva responde secretária de Educação sobre hora-atividade dos professores contratados
O parlamentar mantém dúvida sobre as intenções da secretaria de Educação em remover ou manter esse direito
O vereador Claiton Silva (PDT), participou do programa Bom Dia Camaquã, da Clic Rádio, transmitido na manhã desta quarta-feira (13), onde comentou sobre a aprovação do piso da enfermagem no município e sobre a hora-atividade dos professores contratados, respondendo a secretária de Educação, Eva Rosi.
O parlamentar ressalta que o piso da enfermagem já foi aprovado pelo Congresso Federal, analisado e ajustado pelo Supremo Tribunal Federal, e o município iniciou a primeira parte do pagamento com aquele repasse. O mesmo salientou que, precisava de uma lei municipal para regulamentar a distribuição desse dinheiro e complementou declarando que os profissionais pediram que o pagamento deste fosse em folha complementar, para não acarretar em um desconto maior no imposto de renda.
A aprovação do pagamento complementar foi unânime na sessão de segunda-feira (11), na Câmara dos Vereadores de Camaquã.
Sobre a hora-atividade, o vereador destacou que falou com a secretária Eva Rosi em uma reunião, mas que já tinha diversas mensagens de professores, fossem concursados ou contratados, de supervisores e de gestores, preocupados com a maneira que estava sendo agido.
Em outra participação na Clic Rádio o vereador já havia comentado sobre um possível equívoco por parte da Secretaria de Educação e Desporto, que estaria com a intenção de remover a hora-atividade dos profissionais do magistério. Nesta terça-feira (12), a secretária Eva Rosi rebateu o vereador, afirmando que isto não vai acontecer.
Sobre isso, Claiton afirma:
Este ponto eu vou enfrentar, porque eu entendo que nesse ponto há uma ilegalidade!
O vereador informou que tratou deste assunto 10 dias depois da reunião, pois não teve obteve retorno se a Secretária da Educação havia voltado atrás. O vereador ressalta também que, a secretaria esteve dentro das escolas e afirmou que os contratados não teriam hora-atividade, nem planejamento e que os concursados iriam planejar para os contratados. Segundo Claiton, remover este direito é ilegal.
- Confira a entrevista completa: