Remuneração de políticos camaquenses será 15% mais alta no próximo mandato
Foi aprovado aumento de 15% no subsídio mensal para vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários no próximo mandato, a partir de 2025
Os vereadores de Camaquã aprovaram aumento de 15% no subsidio mensal de vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários para o próximo mandato, a partir de 1º de janeiro de 2025. As eleições municipais ocorrem em outubro deste ano e o parlamentar que for reeleito ou eleito vai receber o novo salário aprovado.
A aprovação dos Projetos de Lei 17/2023 e 18/2023 aconteceu por 11 votos favoráveis no dia 28 de dezembro, em sessão extraordinária. Três vereadores não estiveram presentes na votação e o presidente não vota.
De quanto para quanto (salário bruto):
- Vereadores: de R$ 8.623,19 para R$ 9.917,11
- Presidente da Câmara: de R$ 10.060,38 para R$ 11.569,96
- Prefeito: de R$ 21.557,98 para R$ 24.792,78
- Vice-prefeito: de R$ 10.788,99 para R$ 12.396,39
- Secretários: de R$ 8.620,23 para R$ 9.917,11
O PL 17/2023, do Legislativo, vai do dia 1º de janeiro de 2025 até 31 de janeiro de 2029.
O PL 18/2023, do Executivo, vai do dia 1º de janeiro de 2025 até 31 de dezembro de 2028.
As informações estão disponíveis no Portal da Transparência, onde a população pode fiscalizar os gastos públicos. O portal do Legislativo pode ser acessado clicando aqui ou através do site oficial da Câmara de Vereadores. O portal do Executivo apresenta erro através do site oficial, mas também pode ser acessado clicando aqui.
Recentemente, o salário mínimo dos servidores municipais foi equiparado ao mínimo nacional de 2023. Antes da reforma administrativa aprovada, um operário Padrão – Classe A recebia R$ 893,29 na folha de pagamento, ficando R$ 426,71 abaixo do mínimo nacional da época.
No dia 18 de dezembro, foi aprovado reajuste de 4,8% para servidores públicos em geral. Atualmente, o salário mínimo nacional está em R$ 1.412,00. Com isso, os vereadores do próximo mandato, por exemplo, serão remunerados com um subsídio mensal cerca de sete vezes mais alto que o mínimo nacional.
Confira como votaram os vereadores:
Texto: Pablo Bierhals