“Ninguém ali se manifestou contra os aplicativos” disse Claiton Silva
O vereador Claiton Silva (PDT), presidente da comissão que mediou a audiência pública sobre aplicativos de mobilidade falou sobre o tema no programa Controle Geral deste sábado (4)
O vereador Claiton Silva (PDT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, esteve no programa Controle Geral, apresentado pelo comunicador Alvorino Osvaldt, na manhã deste sábado (4).
Um dos temas abordados durante a sua entrevista foi a polêmica audiência pública realizada na tarde do dia 25 de abril, quinta-feira, ocorrida no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Camaquã.
Dentre suas falas, o vereador Claiton ponderou: “Ninguém ali se manifestou contra os aplicativos. O que foi questionado por alguns, foi a regularidade da operação dos aplicativos de Camaquã”.
Segundo o vereador destacou na audiência e também no programa de hoje, foi que os aplicativos de mobilidade operam de acordo com a Lei Federal, portanto, não operam de maneira ilegal.
Enquanto não acontecer a legalização própria do município de Camaquã, os aplicativos de mobilidade operam constitucionalmente e de maneira legal.
A audiência
A audiência contou com a presença de representantes da classe dos taxistas, dos motoristas de aplicativo, do Poder Executivo, do Poder Legislativo, da imprensa e da população em geral.
A casa cheia pode presenciar fortes questionamentos oriundos de ambas as partes que argumentaram contra e a favor ao transporte remunerado privado individual de passageiros.
Uma das principais questões discutidas, que em certos momentos acirrou os ânimos dos presentes, foi a denúncia de que motoristas estariam fazendo corridas “por fora”. Os motoristas de aplicativo se defenderam, dizendo que isto acontecia antes mesmo dos aplicativos existirem e que esta prática é prejudicial a todos.
Foram discutidos diversos pontos durante a reunião que perdurou por quase três horas. Respondendo questionamento do representante do Clic Camaquã, o presidente da Comissão, o vereador Claiton Silva (PDT), respondeu sobre quais seriam os próximos trâmites para que a lei seja ou não aprovada.
Segundo o vereador, após a discussão, acontece ainda uma reunião com os representantes das classes interessadas para que sejam esmiuçados cada um dos pontos divergentes e pra que a lei seja enviada ao Poder Legislativo com todos os artigos enquadrados dentro da legalidade e da constitucionalidade, para que seja mais rapidamente aprovado pela casa.