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Músico, cantor e compositor Fernando Teixeira recebe homenagem na Câmara Municipal

A proposição da homenagem foi do vereador Paulinho Pereira (PSDB), aprovada por unanimidade


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 17/07/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O legislativo realizou na segunda-feira (15), a  entrega de uma PLACA EM HOMENAGEM ao Senhor Fernando Teixeira, pela sua dedicação a música nativista e popular brasileira , por suas belas composições, por manter viva a cultura e a música em nosso Município. A proposição da homenagem foi do vereador Paulinho Pereira (PSDB), aprovada por unanimidade.

Fernando Teixeira, natural de Pelotas, pertence a uma família de músicos. Começou sua formação musical na infância com seu avô Azamar Pinto, capitão maestro da Banda da Brigada Militar, Maestro fundador da Banda da Escola Técnica de Pelotas no ano de 1960 (hoje conhecida como IFSul) onde permaneceu por 20 anos. Maestro da Banda Democrata e professor de flauta transversal no Conservatório de Música de Pelotas. O ambiente propiciou que suas noções de teoria musical viessem muito cedo, acompanhando aulas particulares que seu avô ministrava e em encontros com músicos consagrados de Pelotas para uma roda de choro e muito samba canção que aconteciam frequentemente em sua casa.

Fora da sala de aula, as atividades com a música começaram aos 14 anos como percursionista na banda do Colégio Municipal Pelotense, selando definitivamente sua paixão pela arte dos sons em harmonia. Após terminar o curso fundamental, fez exames para admissão na então ETFPel (IFSul), onde seu avô permanecia como maestro da Banda Musical da Escola Técnica Federal de Pelotas. Por influência de seu irmão Jorge Teixeira, já saxofonista da banda, integrou-se ao quadro de músicos onde começou a estudar e tocar saxofone soprano. Após um ano de estudos, tendo o domínio desse instrumento, aceitou o desafio de estudar o saxofone contralto da mesma família dos saxofones, mas com concepções bem distintas em escala, afinação, embocadura e outras características diferenciadas desse instrumento, permanecendo no quadro de músicos da banda por mais três anos.

Terminando o curso Técnico de Mecânica Industrial, começou uma outra etapa de sua vida com trabalho, novos amigos, conhecendo músicos e cantores de vários estilos musicais, bem diferentes daquele exclusivamente instrumental ao qual pertencia. Foi então que, sempre sob orientação de seu maestro e sem perder a paixão pelo saxofone, começou os estudos no violão de 6 cordas, acompanhando grupos em diversos eventos. Ainda neste período inicial de estudos no violão criou um grupo de música instrumental com seu irmão saxofonista e três amigos músicos onde animavam eventos diversos no qual atuava como percussionista e saxofonista.

Em 1985 mudou-se para São Lourenço do Sul, iniciando uma nova etapa na vida musical, tendo contato com outros estilos musicais muito fortes na cultura da cidade, como a música Gaúcha raiz, o Nativismo, a bandinha tradicional dos imigrantes pomeranos e outros. Surge um novo desafio, estudar e executar todos estes ritmos pertencentes a um outro universo musical que, até então, era totalmente desconhecido, o que exigiu tempo, trabalho e muita dedicação.

O falecimento do avô maestro fez com que seus estudos fossem interrompidos. Além da imensa perda afetiva, perdeu seu principal ponto de referência musical e por mais de dez anos o saxofone passou adormecido em um estojo e o violão serviu unicamente de enfeite no sofá da sala. Havia perdido totalmente o interesse pela música. Passado esse período, a emoção, enfim, cede lugar a razão e lentamente retorna aos estudos dos instrumentos com a certeza de que o dom da música é um presente de Deus e não deve ser relegado em algum canto da alma.

Um evento em especial chamou sua atenção, o Reponte da Canção, um dos maiores festivais Nativistas do nosso Estado. Mais um desafio, aprender os ritmos e os costumes do nosso Rio Grande do Sul. Para isso, começou a acompanhar este e outros festivais de onde surgiu a vontade de participar. Buscou parcerias com já consagrados poetas e escritores lourencianos, colocando melodia em suas poesias, dando-lhes vida, como costumam dizer os Poetas. No ano de 1999 veio a primeira participação no 6º Pérola em Canto como compositor e subiu ao palco do Reponte da Canção com seu violão ao lado de intérpretes e músicos consagrados no Estado. Hoje, 20 anos depois, é um dos músicos lourencianos com mais participações no Pérola em Canto.

A partir de então, suas composições ganharam espaço em outros Festivais do Estado, Festival da Canção Nativa de Arambaré / Capela da Canção Nativa de Amaral Ferrador / Canto Farroupilha do Alegrete / FECANPOP Canguçu / Reponte da Canção Nativa de São Lourenço do Sul.

Teve uma participação marcante no 21º Pérola em Canto quando obteve o primeiro lugar na linha manifestação regional com sua composição “Os Sinais das Águas” que retrata o drama das pessoas que passaram pela enchente ocorrida em São Lourenço do Sul. A composição foi classificada para participar do 29º Reponte da Canção, vindo a receber o troféu Chico Mendes como o melhor tema ambiental.

O contato com grandes intérpretes do nosso Estado despertou o interesse pelo fantástico instrumento que é a voz humana. Mais um desafio e esse talvez o mais difícil, em sua concepção musical, de ser estudado e executado. Mas desafios são feitos para serem superados, então traçou um plano de aprendizado, optando por ser autodidata nos estudos de canto. Foi assim que, observando cantores e intérpretes de diversos estilos, começou a fazer apresentações com voz e violão em bares, restaurantes e eventos com um repertório bem variado em estilos e ritmos do nosso Brasil. A dedicação aos ensaios e aos estudos o levou aos palcos dos festivais Nativistas e Populares, fazendo com que a qualidade de seu trabalho como músico, cantor e compositor, o tornasse reconhecido e respeitado no meio artístico.

Com um variado repertório em suas apresentações, incluindo sambas e pagodes, sentiu a necessidade de introduzir um instrumento muito usado nesses estilos de música que é o cavaquinho, considerado o único instrumento genuinamente brasileiro. Surge então mais um desafio: aprender a execução desse instrumento. Com alguns meses de estudos no cavaquinho, já executa o instrumento em suas apresentações.

Como voluntário, foi muito presente em atividades culturais em escolas. Junto ao Centro de Escritores Lourencianos foi parceiro durante muitos anos.  No ano de 2007, em parceria com seu irmão, o músico e compositor Jorge Teixeira, lançou um CD autoral onde sambas, boleros e músicas românticas são apresentadas nesse trabalho batizado de FELICIDADE, definindo o sentimento ao ver a obra pronta. Em breve fará o lançamento de um novo trabalho autoral em parceria com esse grande compositor Jorge Teixeira que trará músicas inéditas e que já está em processo de finalização. 

Fernando Teixeira escolheu São Lourenço do Sul e São Lourenço do Sul o adotou, aqui construiu família, fez amigos e nesses trinta e quatro anos marcou seu nome na história artística da cidade, por onde passa leva sua arte e o nome de São Lourenço do Sul na bagagem.


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