Eduardo Leite renuncia ao Governo do RS: “Quero ser alternativa a polarização”
Eduardo Leite anunciou que deixará o Governo do Rio Grande do Sul para atuar na Eleição de 2022
O governador Eduardo Leite anunciou sua renúncia no Governo do Rio Grande do Sul. O anúncio prévio foi feito em coletiva de imprensa realizada no começo da tarde desta segunda-feira, 28 de março, no Palácio do Piratini.
Conforme antecipado pela reportagem do Clic Camaquã no começo da manhã, o atual governante informou que irá renunciar ao cargo de forma oficial, passando o comando para seu vice, Ranolfo Vieira Júnior, provavelmente na quinta-feira (31).
Segundo ele, a renúncia acontece para que ele tenha caminho livre para atuar nas Eleições de 2022. Embora não tenha explicitado, informações são de que parte do PSDB segue buscando com que Leite seja o representante do partido no pleito atual, concorrendo à presidente da República.
Atualmente, este lugar é do governador de São Paulo, João Dória, que venceu as prévias dentro do partido mas, até o momento, não conseguiu ter avanço dentro das pesquisas de intenção de voto.
Eduardo Leite ainda destacou que sua saída do Governo “não lhe fecha nenhuma porta e mas abre várias”. Assista o anúncio feito através do YouTube:
De acordo com a colunista Kelly Mattos, da GZH, o governador de São Paulo, João Doria, está furioso com as articulações e disse que o movimento para tirá-lo da disputa eleitoral mesmo depois de ter vencido as prévias pode ser chamado de “golpe”.
Nos bastidores, a informação que circula é de que partidos aliados como o União Brasil e o próprio MDB estariam dispostos a fazer uma aliança nacional com o PSDB na eleição de outubro. Mas isso apenas caso o candidato seja Eduardo Leite, governador do RS pelo PSDB.
Recentemente, em um jantar, a senadora Simone Tebet, pré-candidata pelo MDB, Baleia Rossi, presidente nacional do partido, e o presidente do PSDB, Bruno Araújo, conversaram sobre isso.
Com isso, ele abre caminho para que possa disputar a vaga a presidente ou até mesmo uma vaga ao Senado. A legislação eleitoral impõe essa saída como regra — ele só poderia permanecer no posto caso quisesse disputar a reeleição (ou, então, se não fosse candidato a nada).